Um juiz permite divulgação de documentos de um julgamento de Epstein na Florida
Um juiz permitiu hoje que o Departamento de Justiça divulgue os documentos judiciais e as transcrições do que um júri ouviu durante um caso na Florida contra o pedófilo Jeffrey Epstein por abuso e exploração sexual de menores.
O magistrado federal autorizou a divulgação por considerar que a lei aprovada pelo Congresso em 18 de novembro para divulgar os documentos relacionados com Epstein "modifica" a ordem que os protegia como secretos.
Esta norma, que Donald Trump ratificou, dá um prazo máximo de 30 dias ao Departamento para divulgar todos os arquivos relacionados com Epstein e a sua cúmplice Ghislaine Maxwell que não estejam classificados.
O caso do júri que agora se premiu divulgar ocorreu entre 2005 e 2007 relacionado com os alegados crimes do pedófilo, na sua mansão, em Palm Beach.
Na altura investigava-se se o milionário pedófilo tinha abusado de dezenas de menores, depois de várias adolescentes terem contado à polícia que tinham sido contratadas para lhe dar massagens sexuais.
O caso foi encerrado depois de um acordo com a procuradoria, em que Epstein se declarou culpado apenas de uma vítima.
Desconhece-se que documentos serão revelados, ou quando.
Epstein suicidou-se em uma cela de uma prisão nova-iorquina, em 2019, quando esperava julgamento por tráfico sexual.