Um migrante morreu e outro ficou ferido em naufrágio no Canal da Mancha

Um migrante morreu e outro ficou gravemente ferido ao largo da costa de Gravelines (norte de França) depois de a embarcação em que tentavam atravessar o Canal da Mancha com mais de 60 pessoas se ter afundado.

Lusa /

No total, 66 pessoas foram resgatadas, disseram à France Presse as autoridades marítimas francesas.

O ferido grave "em risco de vida, foi retirado de helicóptero para o hospital de Calais", indicou a mesma fonte através de comunicado.

Na noite de quinta-feira, o Centro Regional Operacional de Vigilância e Salvaguarda Marítima foi informado "de que uma embarcação com migrantes" a bordo estava em dificuldades "a menos de oito quilómetros da costa de Grand Fort", perto de Gravelines, que transportava mais de sessenta pessoas.

As autoridades enviaram um navio de salvamento para ajudar a tripulação naufragada que chegou à zona depois da meia-noite.  

Ao aproximarem-se da embarcação de borracha danificada, os tripulantes informaram que algumas pessoas estavam "dentro de água".

Os náufragos resgatados foram transportados para o porto de Calais mas as buscas na zona prosseguem estando envolvidos meios aéreos e marítimos.

O ministro do Interior de França, Gérald Darmanin, é esperado em Calais hoje de manhã, onde vai encontrar-se com as autoridades envolvidas na luta contra a imigração ilegal.

Desde os anos 1990, e após o encerramento de um centro da Cruz Vermelha em Sangatte (Pas-de-Calais) em 2002, centenas de migrantes e refugiados ficaram a viver em tendas e abrigos improvisados em Calais e Dunquerque.

Muitas destas pessoas tentaram deslocar-se para a Inglaterra escondidas em camiões ou em embarcações precárias.

Desde janeiro, cerca de 29 mil migrantes e refugiados atravessaram o Canal da Mancha em pequenas embarcações em direção a Inglaterra.

 

 

 

 

 

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