Uma pessoa morreu e pelo menos 14 ficaram feridas quando drones russos atacaram a cidade ucraniana de Odessa, no Mar Negro, durante a noite, danificando prédios e a infraestrutura ferroviária, revelaram esta sexta-feira as autoridades locais.
"Apesar do trabalho ativo das forças de defesa aérea, há danos em infraestruturas civis, incluindo edifícios residenciais, uma instituição de ensino superior, um gasoduto e carros particulares", escreveu o governador local Oleh Kiper na rede social Telegram.
Kiper divulgou fotos de casas em chamas e prédios altos carbonizados.Odessa é o maior porto ucraniano do Mar Negro, fundamental para as importações e exportações, e tem sido alvo de constantes ataques de mísseis e drones por parte da Rússia desde o início da guerra.
Os serviços de emergência locais disseram que durante a incursão houve pelo menos dez ataques de drones a edifícios residenciais, causando incêndios maciços.
A Força Aérea ucraniana afirmou na sexta-feira que a Rússia tinha lançado 86 drones sobre a Ucrânia durante a noite.
Os caminhos-de-ferro estatais ucranianos Ukrzaliznytsia informaram que a estação ferroviária de Odesa foi danificada durante o ataque, tendo sido danificados os cabos elétricos e os carris.
Os drones russos também atacaram Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, durante a noite, danificando várias casas particulares e de vários andares, disseram as autoridades de Kharkiv.Novo comandante-chefe das forças terrestres ucranianas
Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nomeou o general Hennadii Shapovalov comandante-chefe das forças terrestres ucranianas, substituindo o general que se demitiu após um ataque russo mortal a um campo de treino.O general Shapovalov, de 47 anos, foi adido militar na Alemanha e comandou depois o distrito militar do sul da Ucrânia.
No seu discurso diário, Zelensky disse esperar que o general Shapovalov traga "uma verdadeira experiência de combate" para o cargo e apelou a mudanças no exército ucraniano, que há mais de três anos luta para se defender das forças de Moscovo.
"As mudanças são necessárias, não há forma de as contornar", declarou o chefe de Estado.
No dia 1 de junho, o general Mykhaïlo Drapaty, chefe das forças terrestres, apresentou a sua demissão depois de doze soldados terem sido mortos num bombardeamento russo a um campo de treino na região central de Dnipropetrovsk.
As forças russas têm vindo a avançar na frente de batalha há mais de um ano, tendo recentemente conseguido um avanço na região ucraniana de Soumy.
Kiper divulgou fotos de casas em chamas e prédios altos carbonizados.Odessa é o maior porto ucraniano do Mar Negro, fundamental para as importações e exportações, e tem sido alvo de constantes ataques de mísseis e drones por parte da Rússia desde o início da guerra.
Os serviços de emergência locais disseram que durante a incursão houve pelo menos dez ataques de drones a edifícios residenciais, causando incêndios maciços.
A Força Aérea ucraniana afirmou na sexta-feira que a Rússia tinha lançado 86 drones sobre a Ucrânia durante a noite.
Os militares referiram que as suas unidades de defesa aérea abateram 34 drones, enquanto outros 36 drones foram perdidos - em referência ao facto de os militares ucranianos terem usado a guerra eletrónica para os redirecionar - ou eram simuladores que não tinham ogivas.Por outro lado, o presidente da Câmara de Moscovo,
Sergei Sobyanins, revelou esta sexta-feira que os sistemas de defesa
aérea tinham abatido dois drones ucranianos que se dirigiam para a capital da Rússia.
No entanto, os militares informaram que os drones atingiram oito locais.Os caminhos-de-ferro estatais ucranianos Ukrzaliznytsia informaram que a estação ferroviária de Odesa foi danificada durante o ataque, tendo sido danificados os cabos elétricos e os carris.
Os drones russos também atacaram Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, durante a noite, danificando várias casas particulares e de vários andares, disseram as autoridades de Kharkiv.Novo comandante-chefe das forças terrestres ucranianas
Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nomeou o general Hennadii Shapovalov comandante-chefe das forças terrestres ucranianas, substituindo o general que se demitiu após um ataque russo mortal a um campo de treino.O general Shapovalov, de 47 anos, foi adido militar na Alemanha e comandou depois o distrito militar do sul da Ucrânia.
No seu discurso diário, Zelensky disse esperar que o general Shapovalov traga "uma verdadeira experiência de combate" para o cargo e apelou a mudanças no exército ucraniano, que há mais de três anos luta para se defender das forças de Moscovo.
"As mudanças são necessárias, não há forma de as contornar", declarou o chefe de Estado.
No dia 1 de junho, o general Mykhaïlo Drapaty, chefe das forças terrestres, apresentou a sua demissão depois de doze soldados terem sido mortos num bombardeamento russo a um campo de treino na região central de Dnipropetrovsk.
As forças russas têm vindo a avançar na frente de batalha há mais de um ano, tendo recentemente conseguido um avanço na região ucraniana de Soumy.
As conversações de paz destinadas a pôr termo ao conflito estão paradas há várias semanas e o principal aliado de Kiev, Washington, está agora a concentrar a sua atenção no Médio Oriente.
c/ agências