Uma centena de partidários de Xanana dão boas-vindas a manifestantes

Cerca de uma centena de partidários do presidente da República timorense Xanana Gusmão, contidos a cerca de 50 metros dos manifestantes pró Mari Alkatiri por militares australianos, dão as "boas-vindas" com palavras de ordem contra a Fretilin.

Agência LUSA /

Este grupo desfraldou um pano negro onde se pode ler "Alkati go to hell", o que provocou nos manifestantes que estão a entrar na cidade palavras de ordem a favor de Alkatiri e da Fretilin.

Algumas das viaturas dos manifestantes pró-Mari Alkatiri transportam cartazes onde se pode ler "vivas ao secretário-geral, Mari Alkatiri, ao presidente do partido, Francisco Guterres "Lu-Olo", ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Ramos Horta, e ao presidente Xanana Gusmão.

à medida que iam entrando no controlo australiano em Hera, os manifestantes eram sujeitos a uma revista para controlar se transportavam armas.

No interior da cidade, muitas ruas foram cortadas ao trânsito para permitir a passagem da caravana em segurança.

Mais de quatro mil manifestantes, apoiados em cerca de 200 viaturas, entraram hoje às 15:30 (hora local, 07:30 em Lisboa) na cidade de Díli para expressarem o apoio ao Governo, ao partido e à liderança de Mari Alkatiri.

Os manifestantes entraram na cidade pela área da Areia Branca e deverão, sob o olhar atento de dezenas de militares australianos e neo-zelandeses, percorrer algumas ruas da capital antes de se dirigirem para o Palácio das Cinzas, sede da presidência da República, onde pretendem entregar uma petição ao presidente Xanana Gusmão.

Depois do Palácio das Cinzas, os manifestantes dirigir-se-ão para o Palácio do Governo onde serão autorizados a descer das viaturas para participarem numa concentração comício onde intervirão alguns dirigentes, prevendo-se que o Secretário-Geral Mari Alkatiri se lhes dirija.

à cabeça da manifestação vinham vários blindados militares australianos.

A organização da concentração foi concertada na reunião realizada quarta-feira em Díli entre representantes da Fretilin, das forças militares internacionais e da GNR.

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