Mundo
Uma mensagem para os "inimigos". Coreia do Norte realiza testes de mísseis de cruzeiro
A Coreia do Norte indicou esta sexta-feira que testou mísseis de cruzeiro estratégicos para demonstrar a sua capacidade de contra-ataque nuclear e responder aos "inimigos". Estes ensaios surgem dias depois de Pyongyang ter prometido responder à "crescente hostilidade" dos EUA desde a tomada de posse da Administração Trump.
A agência estatal de notícias da Coreia do Norte indicou que o líder Kim Jong-un supervisionou os testes de mísseis na costa ocidental do país na última quarta-feira.
Foi o quarto lançamento de mísseis pelo país só este ano e o segundo desde que Donald Trump assumiu funções como presidente dos Estados Unidos.
Os mísseis “atingiram os alvos” com precisão depois de voarem durante 130 minutos ao longo de uma trajetória de 1.587 quilómetros, segundo indicou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
De acordo com a mesma agência, estes lançamentos foram concebidos para informar “os inimigos” acerca da capacidade de contra-ataque militar da Coreia do Norte e revelar a prontidão das operações nucleares.
Pyongyang acusa esses inimigos de estarem “a violar gravemente o ambiente de segurança” e a “fomentar e intensificar o ambiente de confronto”. O líder da Coreia do Norte manifestou a sua satisfação com os resultados dos exercícios e afirmou que os militares devem ficar em estado de prontidão para a utilização de armas nucleares.
Segundo os meios de comunicação estatal, Kim Jong-un supervisionou exercícios com mísseis no Mar Amarelo, situado entre a China e a Península Coreana.
Na sexta-feira, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul indicou, em comunicado, que tinha detetado e rastreado os lançamentos norte-coreanos.
Acrescentou que os militares sul-coreanos mantêm a prontidão para repelir qualquer potencial provocação da Coreia do Norte, tendo por base a sólida aliança militar entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
Ainda durante a campanha mas também desde a sua tomada de posse, a 20 de janeiro, Donald Trump tem lembrado as cimeiras em que esteve com Kim Jong-un durante o primeiro mandato e já fez saber que pretende voltar a contactar o líder da Coreia do Norte.
Pyongyang não respondeu diretamente à proposta de Trump e prossegue a típica retórica agressiva e os testes com mísseis.
No último sábado, o Ministério norte-coreano da Defesa alegou que os Estados Unidos e aliados estariam a intensificar provocações militares contra a Coreia do Norte desde que Trump assumiu funções.
A Coreia do Norte refere especificamente o recente exercício aéreo entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul envolvendo um bombardeiro B-1B norte-americano, entre outras atividades militares conjuntas.
No primeiro mandato de Trump, os líderes dos EUA e Coreia do Norte estiveram reunidos por três vezes entre 2018 e 2019 para discutirem o desarmamento nuclear de Pyongyang, mas os esforços diplomáticos não alcançaram qualquer resultado positivo.
Foi o quarto lançamento de mísseis pelo país só este ano e o segundo desde que Donald Trump assumiu funções como presidente dos Estados Unidos.
Os mísseis “atingiram os alvos” com precisão depois de voarem durante 130 minutos ao longo de uma trajetória de 1.587 quilómetros, segundo indicou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
De acordo com a mesma agência, estes lançamentos foram concebidos para informar “os inimigos” acerca da capacidade de contra-ataque militar da Coreia do Norte e revelar a prontidão das operações nucleares.
Pyongyang acusa esses inimigos de estarem “a violar gravemente o ambiente de segurança” e a “fomentar e intensificar o ambiente de confronto”. O líder da Coreia do Norte manifestou a sua satisfação com os resultados dos exercícios e afirmou que os militares devem ficar em estado de prontidão para a utilização de armas nucleares.
Segundo os meios de comunicação estatal, Kim Jong-un supervisionou exercícios com mísseis no Mar Amarelo, situado entre a China e a Península Coreana.
Na sexta-feira, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul indicou, em comunicado, que tinha detetado e rastreado os lançamentos norte-coreanos.
Acrescentou que os militares sul-coreanos mantêm a prontidão para repelir qualquer potencial provocação da Coreia do Norte, tendo por base a sólida aliança militar entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
Ainda durante a campanha mas também desde a sua tomada de posse, a 20 de janeiro, Donald Trump tem lembrado as cimeiras em que esteve com Kim Jong-un durante o primeiro mandato e já fez saber que pretende voltar a contactar o líder da Coreia do Norte.
Pyongyang não respondeu diretamente à proposta de Trump e prossegue a típica retórica agressiva e os testes com mísseis.
No último sábado, o Ministério norte-coreano da Defesa alegou que os Estados Unidos e aliados estariam a intensificar provocações militares contra a Coreia do Norte desde que Trump assumiu funções.
A Coreia do Norte refere especificamente o recente exercício aéreo entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul envolvendo um bombardeiro B-1B norte-americano, entre outras atividades militares conjuntas.
No primeiro mandato de Trump, os líderes dos EUA e Coreia do Norte estiveram reunidos por três vezes entre 2018 e 2019 para discutirem o desarmamento nuclear de Pyongyang, mas os esforços diplomáticos não alcançaram qualquer resultado positivo.
Nos últimos anos, Kim Jong-un tem aumentado drasticamente o ritmo dos testes com armamento e a expansão e modernização do seu arsenal nuclear, avanços que lhe poderão valer maiores concessões por parte dos Estados Unidos na eventualidade de novas negociações.
c/ agências internacionais