União Africana condena ataque contra a comunidade judaica em Sydney

O presidente da Comissão da União Africana (UA), Mahmoud Ali Youssouf, condenou "o atroz ataque terrorista" cometido hoje contra a comunidade judaica em Sydney, na Austrália, que causou, pelo menos, 12 mortos, entre eles um dos atacantes.

Lusa /

"Este ato terrorista constitui um ataque contra a humanidade e os valores partilhados de paz, tolerância e coexistência", sublinhou Youssouf, num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

O presidente da Comissão expressou as suas condolências às famílias das vítimas e manifestou a sua "solidariedade com a comunidade afetada neste momento de profunda dor".

A União Africana "rejeita veementemente o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e reitera que nenhuma causa pode justificar ataques deliberados contra civis", garantiu Mahmoud Ali Youssouf, que sublinhou a importância de "proteger todas as comunidades do ódio, da violência e do extremismo", apelando à "unidade e cooperação entre os Estados e as sociedades para prevenir a radicalização, combater o extremismo violento".

A UA, acrescentou, "reafirma a sua determinação em opor-se ao antissemitismo e a todas as formas de violência motivadas pelo ódio".

Dois atacantes dispararam hoje contra uma multidão que celebrava o Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, no que a polícia australiana descreveu como um "ato terrorista" contra a comunidade judaica.

Pelo menos 12 pessoas foram mortas, incluindo um dos dois atacantes, e há três dezenas de feridos transportados para os hospitais da zona.

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