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Venezuela: Conselho Nacional Eleitoral vai impor ações legais contra empresa
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou esta quarta-feira que vai iniciar ações legais contra a empresa Smartmatic, responsável pela contagem dos votos do escrutínio, por dar informações "sem fundamento" sobre os resultados das eleições de domingo.
"As declarações da Smartmatic representam uma opinião sem precedentes de uma empresa cujo único papel é fornecer alguns serviços e suporte técnico, que não são determinantes para os resultados", disse a presente do CNE.
Durante uma conferência de imprensa na sede daquele organismo, em Caracas, Tibisay Lucena, sublinhou que a revelação da SmartMatic, foi dado "num contexto de agressão permanente iniciado desde há duas semanas contra o poder eleitoral venezuelano e que inclui as sanções do Governo norte-americano contra si".
"A Smartmatic participou em todas as auditorias. As declarações de Mujica (António, diretor-executivo da Smartmatic) não têm fundamento", respondeu, questionando que as suas declarações tenham ocorrido três dias depois das eleições e quando faltam poucas horas para a instalação da Assembleia Constituinte.
Por outro lado, acusou a Smartmatic de irresponsabilidade e precisou que "não é uma empresa privada, radicada fora do país a que garante a credibilidade do sistema eleitoral venezuelano".
"O sistema tem uma arquitetura de segurança que deixa a validação nas mãos do cidadão", frisou, vincando que o CNE tem o direito de avançar com ações legais contra a Smartmatic.
Dados "manipulados"
Hoje o diretor-executivo da SmartMatic, António Mujica, denunciou, durante uma conferência de imprensa na cidade de Londres, que foram "manipulados" os dados da participação nas eleições para a Assembleia Constituinte, realizada domingo na Venezuela.
"Com base na robustez do nosso método, sabemos, sem qualquer dúvida, que [os números da] a afluência às urnas na recente eleição para a Assembleia Constituinte Nacional foi manipulada", disse.
Por outro lado, indicou que "a diferença entre a participação real e a anunciada pelas autoridades é de pelo menos um milhão de votos".
Segundo as autoridades venezuelanas, mais de oito milhões de eleitores, cerca de 41,5% dos eleitores inscritos, participaram no escrutínio de domingo.
A eleição foi boicotada pela oposição venezuelana, que alega que o ato eleitoral é um caminho para prolongar o poder do Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, cujo mandato termina em 2019.
Desde 2004 que a SmartMatic participa na organização de eleições na Venezuela cujo "sistema eleitoral automatizado", desenvolvido pela empresa foi projetado para "identificar qualquer manipulação de resultados", segundo António Mujica.
Durante uma conferência de imprensa na sede daquele organismo, em Caracas, Tibisay Lucena, sublinhou que a revelação da SmartMatic, foi dado "num contexto de agressão permanente iniciado desde há duas semanas contra o poder eleitoral venezuelano e que inclui as sanções do Governo norte-americano contra si".
"A Smartmatic participou em todas as auditorias. As declarações de Mujica (António, diretor-executivo da Smartmatic) não têm fundamento", respondeu, questionando que as suas declarações tenham ocorrido três dias depois das eleições e quando faltam poucas horas para a instalação da Assembleia Constituinte.
Por outro lado, acusou a Smartmatic de irresponsabilidade e precisou que "não é uma empresa privada, radicada fora do país a que garante a credibilidade do sistema eleitoral venezuelano".
"O sistema tem uma arquitetura de segurança que deixa a validação nas mãos do cidadão", frisou, vincando que o CNE tem o direito de avançar com ações legais contra a Smartmatic.
Dados "manipulados"
Hoje o diretor-executivo da SmartMatic, António Mujica, denunciou, durante uma conferência de imprensa na cidade de Londres, que foram "manipulados" os dados da participação nas eleições para a Assembleia Constituinte, realizada domingo na Venezuela.
"Com base na robustez do nosso método, sabemos, sem qualquer dúvida, que [os números da] a afluência às urnas na recente eleição para a Assembleia Constituinte Nacional foi manipulada", disse.
Por outro lado, indicou que "a diferença entre a participação real e a anunciada pelas autoridades é de pelo menos um milhão de votos".
Segundo as autoridades venezuelanas, mais de oito milhões de eleitores, cerca de 41,5% dos eleitores inscritos, participaram no escrutínio de domingo.
A eleição foi boicotada pela oposição venezuelana, que alega que o ato eleitoral é um caminho para prolongar o poder do Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, cujo mandato termina em 2019.
Desde 2004 que a SmartMatic participa na organização de eleições na Venezuela cujo "sistema eleitoral automatizado", desenvolvido pela empresa foi projetado para "identificar qualquer manipulação de resultados", segundo António Mujica.