Um dos ex-polícias que ajudaram a imobilizar George Floyd enquanto o agente Derek Chauvin o asfixiava foi surpreendido num supermercado, por uma mulher que o reconheceu, interpelou e filmou. O vídeo rapidamente se tornou viral.
O ex-agente, entretanto expulso da polícia, J. Alexander Keung, libertado sob caução na sexta-feira, foi surpreendido por uma mulher indignada num supermercado da cadeia Cub Foods na cidade de Plymouth, no Minnesota.
“É mesmo você. Saiu da prisão e está confortavelmente a fazer compras no supermercado, como se não tivesse feito nada”, começou por afirmar a mulher que gravou o vídeo, agora viral. “Como se não tivesse matado aquele homem”.
Em resposta, Keung disse não estar a agir “confortavelmente”, mas sim apenas a “adquirir necessidades” básicas.
“Não penso que deva ter esse direito. Nem sequer concordo que tenha saído sob caução”, defendeu a mulher. “Achou que as pessoas não iram reconhecê-lo? Não tem o direito de estar aqui”.
“Lamento que se sinta assim”, respondeu o ex-agente, acrescentando que iria só pagar os produtos e depois sairia do supermercado.
A mulher responsável pela gravação frisou que Keung “matou alguém a sangue frio”, pelo que “devia estar preso”.
Em resposta, Keung disse não estar a agir “confortavelmente”, mas sim apenas a “adquirir necessidades” básicas.
“Não penso que deva ter esse direito. Nem sequer concordo que tenha saído sob caução”, defendeu a mulher. “Achou que as pessoas não iram reconhecê-lo? Não tem o direito de estar aqui”.
“Lamento que se sinta assim”, respondeu o ex-agente, acrescentando que iria só pagar os produtos e depois sairia do supermercado.
look who my sister caught at Cub Foods in Plymouth. J. Alexander Keung, one of the officers who lynched #GeorgeFloyd in cold blood. pic.twitter.com/PVX4pFijab
— josiah (@jk3rd_) June 21, 2020
A mulher responsável pela gravação frisou que Keung “matou alguém a sangue frio”, pelo que “devia estar preso”.
Questionado pela mesma mulher sobre se sentia remorsos pelo sucedido com George Floyd, o ex-agente não respondeu.
“Este é o agente que foi libertado hoje, depois de ter sufocado George Floyd”, gritou a mulher para que os outros clientes ouvissem. “Como conseguiu o dinheiro [para pagar a fiança]?”, perguntou, novamente sem obter resposta. Keung teve de pagar 750 mil dólares para poder sair em liberdade condicional.
“Como se atreve? Não vai poder andar confortavelmente pelo Minnesota, nem por qualquer outro lado. Tem sorte por não sabermos a sua morada”, alertou. “Este vídeo vai parar à Internet”.
Keung, de 26 anos, é acusado de ajudar e encorajar o agente Derek Chauvin a levar a cabo o homicídio de George Floyd. De acordo com as filmagens e com relatos do momento da morte, foi o jovem polícia quem segurou nas costas de Floyd enquanto Chauvin colocou o joelho sobre o pescoço do homem, que acabou por ficar sem ar.
“Este é o agente que foi libertado hoje, depois de ter sufocado George Floyd”, gritou a mulher para que os outros clientes ouvissem. “Como conseguiu o dinheiro [para pagar a fiança]?”, perguntou, novamente sem obter resposta. Keung teve de pagar 750 mil dólares para poder sair em liberdade condicional.
“Como se atreve? Não vai poder andar confortavelmente pelo Minnesota, nem por qualquer outro lado. Tem sorte por não sabermos a sua morada”, alertou. “Este vídeo vai parar à Internet”.
Keung, de 26 anos, é acusado de ajudar e encorajar o agente Derek Chauvin a levar a cabo o homicídio de George Floyd. De acordo com as filmagens e com relatos do momento da morte, foi o jovem polícia quem segurou nas costas de Floyd enquanto Chauvin colocou o joelho sobre o pescoço do homem, que acabou por ficar sem ar.