Washington diz que situação é diferente da guerra no Iraque

por Lusa

O vice-presidente dos Estados Unidos insistiu hoje na mensagem do Presidente norte-americano de que o país não está em guerra com o Irão e disse que a situação não é comparável à invasão do Iraque em 2003.

"Não estamos em guerra com o Irão. Estamos em guerra com o programa nuclear iraniano", disse JD Vance em entrevista à NBC, repetindo uma posição já marcada por Donald Trump.

O vice-presidente enfatizou que os Estados Unidos não têm intenção de "enviar tropas para o solo" e alertou que o Irão enfrentará uma "força esmagadora" se atacar militares americanos na região.

Vance distanciou o ataque ordenado pelo Presidente Donald Trump da guerra do Iraque, lançada pelo então Presidente republicano George W. Bush, em 2003.

"A diferença é que naquela época tínhamos um Presidente estúpido e agora temos um que sabe como atingir os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos", disse ele.

Trump, que fez campanha contra a intervenção militar, tem sido alvo de críticas dentro do seu próprio movimento político sobre o conflito com o Irão. Alguns consideram a situação atual semelhante à Guerra do Iraque, que começou sob o falso pretexto de que o país possuía armas de destruição em massa.

Os Estados Unidos bombardearam esta madrugada três instalações de enriquecimento de urânio no Irão, entrando diretamente na guerra contra esta República Islâmica.

Israel desencadeou e tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que considera representar para o país a produção de mísseis balísticos por Teerão.

A acusação é refutada por Teerão, que insiste nos fins pacíficos do seu programa nuclear, e que tem lançado vários ataques aéreos em retaliação contra Israel.

Os Estados Unidos entraram diretamente na guerra de Israel contra o Irão, bombardeando instalações envolvidas no programa nuclear iraniano, por ordem do Presidente norte-americano, Donald Trump, que ameaçou o regime de Teerão com mais ataques se "a paz não chegar rapidamente".

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