Mundo
Guerra na Ucrânia
Washington e Kiev afirmam que progresso depende de Rússia levar negociações de paz a sério
As conversações entre os representantes dos Estados Unidos e da Ucrânia vão continuar em Miami. O Departamento de Estado norte-americano revela que ambas as partes consideram que estão a ser feitos progressos para o fim da guerra em território ucraniano, mas que tudo depende da disponibilidade da Rússia para se comprometer com medidas que levem à paz.
Os negociadores norte-americanos e ucranianos vão reunir-se, pelo terceiro dia consecutivo, em Miami, na Florida, onde decorrem as negociações de paz. E tanto os EUA como a Ucrânia afirmam que o "progresso real" dependerá da disposição da Rússia em pôr fim à guerra.
"Ambas as partes concordaram que o progresso real rumo a qualquer acordo depende da vontade da Rússia em demonstrar um compromisso sério com a paz a longo prazo, incluindo medidas para a desescalada e o fim das mortes", pode ler-se no comunicado.
"As partes analisaram também separadamente a agenda da prosperidade futura, que visa apoiar a reconstrução da Ucrânia no pós-guerra, as iniciativas económicas conjuntas EUA-Ucrânia e os projetos de recuperação a longo prazo", acrescentaram.
O enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, e o genro do presidente, Jared Kushner, têm se reunido com o principal negociador ucraniano, Rustem Umerov, e com Andrii Hnatov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Kiev.
As autoridades norte-americanas e ucranianas “também concordaram com a estrutura dos acordos de segurança e discutiram as capacidades de dissuasão necessárias para sustentar uma paz duradoura ”.
As conversas na Flórida acontecem depois que Witkoff e Kushner se terem encontrado com Vladimir Putin no Kremlin, na terça-feira, para discutir o plano proposto pelos EUA para pôr termo ao conflito, mas o presidente russo rejeitou partes da proposta e ameaçou que a Rússia estava “pronta” para a guerra se a Europa a iniciasse.
"É simplesmente inadmissível abdicar de território"
Por seu lado, os militares ucranianos assumem estar prontos e ter meios suficiente para continuar a combater.
As tentativas diplomáticas anteriores para romper o impasse fracassaram e a guerra, que já dura quase há quatro anos, continua sem tréguas. As autoridades têm mantido em segredo o progresso das últimas negociações, embora o plano inicial de Trump, com 28 pontos, tenha sido divulgado.
"Ambas as partes concordaram que o progresso real rumo a qualquer acordo depende da vontade da Rússia em demonstrar um compromisso sério com a paz a longo prazo, incluindo medidas para a desescalada e o fim das mortes", pode ler-se no comunicado.
"As partes analisaram também separadamente a agenda da prosperidade futura, que visa apoiar a reconstrução da Ucrânia no pós-guerra, as iniciativas económicas conjuntas EUA-Ucrânia e os projetos de recuperação a longo prazo", acrescentaram.
O enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, e o genro do presidente, Jared Kushner, têm se reunido com o principal negociador ucraniano, Rustem Umerov, e com Andrii Hnatov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Kiev.
As autoridades norte-americanas e ucranianas “também concordaram com a estrutura dos acordos de segurança e discutiram as capacidades de dissuasão necessárias para sustentar uma paz duradoura ”.
As conversas na Flórida acontecem depois que Witkoff e Kushner se terem encontrado com Vladimir Putin no Kremlin, na terça-feira, para discutir o plano proposto pelos EUA para pôr termo ao conflito, mas o presidente russo rejeitou partes da proposta e ameaçou que a Rússia estava “pronta” para a guerra se a Europa a iniciasse.
"É simplesmente inadmissível abdicar de território"
Por seu lado, os militares ucranianos assumem estar prontos e ter meios suficiente para continuar a combater.
Numa entrevista à SkyNews, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia deixou claro que, para os militares, é inaceitável qualquer solução que passe pela cedência de territórios à Rússia.
"Para nós, é simplesmente inadmissível abdicar de território", declarou o general Oleksandr Syrskyi. "É precisamente por isso que estamos a lutar".
O general reafirmou que a Ucrânia tem "recursos para continuar a levar a cabo operações militares" e que recusam entregar território ucraniano à Rússia.
"Todas as guerras acabam por terminar", recordou, acrescentando que quando o conflito começado pela Rússia cessar "será preciso implementar uma paz justa".
Paz justa, na sua opinião, "é uma paz sem pré-condições, sem abdicar de território" e "significa parar".
O general reafirmou que a Ucrânia tem "recursos para continuar a levar a cabo operações militares" e que recusam entregar território ucraniano à Rússia.
"Todas as guerras acabam por terminar", recordou, acrescentando que quando o conflito começado pela Rússia cessar "será preciso implementar uma paz justa".
Paz justa, na sua opinião, "é uma paz sem pré-condições, sem abdicar de território" e "significa parar".
As tentativas diplomáticas anteriores para romper o impasse fracassaram e a guerra, que já dura quase há quatro anos, continua sem tréguas. As autoridades têm mantido em segredo o progresso das últimas negociações, embora o plano inicial de Trump, com 28 pontos, tenha sido divulgado.
Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, afirmou na declaração diária que a delegação ucraniana na Flórida queria ouvir a versão dos Estados Unidos sobre as negociações no Kremlin.
C/agências