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"Zaporizhia não pode ser atacada em nenhuma circunstância"

por Mário Aleixo - RTP
A central continua a ser uma preocupação para a comunidade internacional Candano Laris-AIEA-EPA

Em visita à central nuclear o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, não escondeu a preocupação com o aumento da atividade militar na região mas mostrou-se otimista na possibilidade de uma solução diplomática.

Em comunicado publicado, a AIEA sublinhou a importância de "não atacar, nem usar para ataque" a maior central nuclear da Europa "sob nenhuma circunstância".

Os vestígios de bombardeamentos ainda são visíveis na central, ambas as partes se acusam mutuamente. A Rússia insiste na necessidade de manter as suas forças na central para impedir uma catástrofe nuclear causada pelos sabotadores ucranianos, a Ucrânia acusa a Rússia de usar as instalações como escudo para proteger soldados e equipamento militar.

A ONU apela à criação de uma zona desmilitarizada mas Rafael Grossi diz que prefere concentrar-se em medidas realistas que possam ser aprovadas por ambas as partes.

Nas últimas semanas, a Ucrânia e a Rússia culparam-se mutuamente pelos bombardeamentos na unidade e nas proximidades, ao mesmo tempo que se acusavam também de tentativas de boicotar a visita de especialistas da ONU.

A missão da Agência Internacional de Energia Atómica visa ajudar a proteger o local.

A segurança de Zaporizhia tem sido uma das maiores dores de cabeça para a comunidade internacional desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

c/agências
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