Mundo
Guerra na Ucrânia
Zelensky anuncia novas negociações entre russos e ucranianos esta quarta-feira
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que as próximas conversações de paz entre Moscovo e Kiev foram agendadas para quarta-feira, após duas rondas negociais em Istambul ao longo dos últimos anos.
"Discuti com Rustem Umerov [secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia] a preparação de uma nova reunião na Turquia com o lado russo. Umerov indicou que a reunião estava marcada para quarta-feira", indicou na segunda-feira Zelensky, durante o discurso diário divulgado nas redes sociais.
Duas reuniões consecutivas em Istambul entre as delegações russa e ucraniana, organizadas sob pressão do presidente norte-americano já este ano, produziram poucos progressos num cessar-fogo, resultando apenas em trocas de prisioneiros e corpos de soldados mortos.
Durante as últimas negociações em junho, a Rússia voltou a apresentar as suas maiores exigências, incluindo a cedência de quatro regiões por parte da Ucrânia, para além da Crimeia, anexada em 2014, bem como a renúncia a toda a ajuda militar ocidental e à adesão à NATO.
A Ucrânia rejeitou o que chamou de "ultimatos" e questionou a disponibilidade real de Moscovo para negociar um cessar-fogo.
No entanto, o Kremlin afirmou também, nos últimos dias, a sua disponibilidade para continuar as negociações com a Ucrânia.
Na semana passada, Donald Trump, anunciou que iria conceder 50 dias para a negociação de um acordo. O presidente norte-americano prometeu sanções severas contra Moscovo e anunciado um novo envio de armas para Kiev.
Duas reuniões consecutivas em Istambul entre as delegações russa e ucraniana, organizadas sob pressão do presidente norte-americano já este ano, produziram poucos progressos num cessar-fogo, resultando apenas em trocas de prisioneiros e corpos de soldados mortos.
Durante as últimas negociações em junho, a Rússia voltou a apresentar as suas maiores exigências, incluindo a cedência de quatro regiões por parte da Ucrânia, para além da Crimeia, anexada em 2014, bem como a renúncia a toda a ajuda militar ocidental e à adesão à NATO.
A Ucrânia rejeitou o que chamou de "ultimatos" e questionou a disponibilidade real de Moscovo para negociar um cessar-fogo.
No entanto, o Kremlin afirmou também, nos últimos dias, a sua disponibilidade para continuar as negociações com a Ucrânia.
Na semana passada, Donald Trump, anunciou que iria conceder 50 dias para a negociação de um acordo. O presidente norte-americano prometeu sanções severas contra Moscovo e anunciado um novo envio de armas para Kiev.