2005 vai ser ano de auto-estradas e variantes, promete ministro

por Agência LUSA

O ministro das Obras Públicas, António Mexia, garantiu hoje que 2005 vai ser o ano da conclusão da ligação de todas as capitais de distrito por auto-estrada e da construção de um grande número de variantes.

"Vamos cumprir o que está previsto em termos de investimentos em auto-estradas, construção de variantes e reparação e conservação de estradas", acrescentou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

António Mexia garantiu, no entanto, que este objectivo só será possível através da introdução de portagens nas vias sem custos para o utilizador (SCUT), auto-estradas cujo custo de circulação é actualmente suportado pelo Estado.

O ministro falava na vila de Gandarela, Celorico de Basto, distrito de Braga, durante a inauguração do lanço entre Fafe e Arco de Baúlhe da auto-estrada A7/IC5, obra que custou 115 milhões de euros ao Instituto de Estradas de Portugal.

O troço integra a ligação em auto-estrada entre o litoral norte e o interior - Vila do Conde/Chaves - com passagem por Guimarães e Vila Pouca de Aguiar, encontrando-se em construção os troços entre Guimarães e Fafe e entre Arco de Baúlhe e Vila Pouca de Aguiar.

Durante a cerimónia, o ministro garantiu que a totalidade da A7 ficará concluída em 2005, justificando a introdução de portagens com os incomportáveis custos financeiros para o Estado do sistema de SCUT introduzido pelo anterior Governo PS.

Respondeu aos reptos que lhe foram lançados pelos autarcas de Celorico e de Cabeceiras de Basto garantindo que, quer o nó que ligará a A7 a Celorico de Basto, quer a Variante de Arco de Baúlhe a Cabeceiras vão avançar a curto prazo, estando já inscritas verbas no programa de investimentos e despesas em desenvolvimento da administração central (PIDDAC) para o efeito.

O autarca de Cabeceiras de Basto, o socialista Joaquim Barreto, insistiu no pedido de construção de uma variante entre Arco de Baúlhe e a sede do concelho em Cabeceiras, lembrando que tal resulta de compromissos governamentais anteriores.

No final da sessão e em conversa informal com o ministro, Joaquim Barreto obteve a garantia de que a obra irá avançar, havendo já verbas inscritas para a realização do projecto de engenharia.

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