Foto: Paulo Domingos Lourenço - RTP
Metade das consultas não urgentes implica pelo menos um mês de espera. E em 30% dos casos esse período duplica. Este é o resultado de um inquérito da Deco divulgado esta terça-feira.
A demora na marcação das consultas, por um lado, e a falta de especialistas em medicina geral e familiar, por outro, fazem com que, muitas vezes, as pessoas procurem os hospitais, por causa de situações que não são verdadeiras urgências.
Nuno Figueiredo diz que essa é uma realidade que tem de mudar. Apesar do descontentamento pela demora no agendamento de consultas nos centros de Saúde, há um outro lado da moeda revelado neste estudo: quem tem médico de família está cada vez mais satisfeito com os cuidados prestados.
O inquérito conduzido entre junho e julho do ano passado contou com mais de seis mil respostas.