País
Aceleração de F-16 durante exercício foi a causa das explosões
A Força Aérea Portuguesa veio hoje explicar que as explosões de que se queixou a população de Penamacor, na noite passada, foram provocadas pela aceleração de um caça F-16 durante um treino conjunto com aviões dinamarqueses.
"O incidente ocorreu quando uma aeronave F-16 MLU, da Base Aérea N.º 5, de Monte Real, participava num exercício de simulação de largada de armamento e de treino de utilização de equipamento de visão nocturna", explicou em comunicado a Força Aérea.
Segundo o comunicado, um caça aproximou-se da velocidade do som quando realizava uma manobra de "recuperação do ataque ao alvo".
O avião "terá atingido inadvertidamente uma velocidade na zona transónica", refere a Força Aérea explicando que o resultado foi "um ruído forte de pequena duração".
Entretanto, a Força Aérea enviou ao local uma equipa de investigação que deverá proceder à avaliação do impacto do incidente, uma vez que a situação causou situações de pânico em várias povoações. Relativamente a danos materiais, a Câmara de Penamacor registou até ao momento uma habitação rural com pequenos estragos, perto da sede de concelho.
Exercício sem prévio aviso às populações e autoridades
Ao final da tarde de quarta-feira, a Força Aérea levou a cabo um exercício militar conjunto com aeronaves dinamarquesas, que teve início às 19h30 e se prolongou noite dentro.
O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco informou a Força Aérea de que alguns populares de Penamacor se tinham queixado, cerca das 20h00, de ruído intenso causado pela passagem de aviões a baixa altitude e a grande velocidade.
"Recebemos a informação do CDOS, mas a única coisa que posso confirmar é a de que aviões da Força Aérea estiveram em exercícios naquela zona durante a tarde e noite", referia na altura o tenente-coronel António Seabra, porta-voz da Força-Aérea.
"Realizaram-se quarta-feira à tarde e à noite exercícios militares que envolveram 16 aeronaves portuguesas e dinamarquesas com vários perfis, ou seja, a baixa e alta altitude", explicou o porta-voz, acrescentando que se tratou de "exercícios habituais cujo objectivo é preparar as tripulações para eventuais missões no âmbito da Aliança Atlântica e testar a inter-operacionalidade dos equipamentos".
Segundo a Força Aérea, não foi emitido qualquer aviso para as autoridades locais por se considerar que os exercícios não iriam alterar as rotinas ou causar incómodo às populações, o contrário do que veio a acontecer.
Nesse sentido, os autarcas da zona lamentam a ausência de aviso, como foi prática por ocasião de outros exercícios, e pedem que essa norma seja retomada de futuro.
Segundo o comunicado, um caça aproximou-se da velocidade do som quando realizava uma manobra de "recuperação do ataque ao alvo".
O avião "terá atingido inadvertidamente uma velocidade na zona transónica", refere a Força Aérea explicando que o resultado foi "um ruído forte de pequena duração".
Entretanto, a Força Aérea enviou ao local uma equipa de investigação que deverá proceder à avaliação do impacto do incidente, uma vez que a situação causou situações de pânico em várias povoações. Relativamente a danos materiais, a Câmara de Penamacor registou até ao momento uma habitação rural com pequenos estragos, perto da sede de concelho.
Exercício sem prévio aviso às populações e autoridades
Ao final da tarde de quarta-feira, a Força Aérea levou a cabo um exercício militar conjunto com aeronaves dinamarquesas, que teve início às 19h30 e se prolongou noite dentro.
O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco informou a Força Aérea de que alguns populares de Penamacor se tinham queixado, cerca das 20h00, de ruído intenso causado pela passagem de aviões a baixa altitude e a grande velocidade.
"Recebemos a informação do CDOS, mas a única coisa que posso confirmar é a de que aviões da Força Aérea estiveram em exercícios naquela zona durante a tarde e noite", referia na altura o tenente-coronel António Seabra, porta-voz da Força-Aérea.
"Realizaram-se quarta-feira à tarde e à noite exercícios militares que envolveram 16 aeronaves portuguesas e dinamarquesas com vários perfis, ou seja, a baixa e alta altitude", explicou o porta-voz, acrescentando que se tratou de "exercícios habituais cujo objectivo é preparar as tripulações para eventuais missões no âmbito da Aliança Atlântica e testar a inter-operacionalidade dos equipamentos".
Segundo a Força Aérea, não foi emitido qualquer aviso para as autoridades locais por se considerar que os exercícios não iriam alterar as rotinas ou causar incómodo às populações, o contrário do que veio a acontecer.
Nesse sentido, os autarcas da zona lamentam a ausência de aviso, como foi prática por ocasião de outros exercícios, e pedem que essa norma seja retomada de futuro.