País
Acidente na barragem de Foz Tua faz três mortos
Três homens que trabalhavam nas obras da barragem de Foz Tua morreram na sequência de um deslizamento de terras. Os óbitos foram confirmados à agência Lusa pelo comandante distrital de Operações de Socorro de Vila Real.
O acidente teve lugar na margem esquerda do rio Tua quando já passavam das 14h00. O deslizamento de terras terá provocado a queda de uma máquina, que ao desabar arrastou uma grande quantidade de terra, acabando por atingir os três homens de forma mortal.
“Foi um despenhamento de terras, de blocos de rochas, na zona onde está ser feito o arroteamento da barragem da Foz do Tua, na margem do lado de Carrazeda de Ansiães”, adiantou à Antena 1 Carlos Silva, do CDOS de Vila Real.
No local a acompanhar as consequências do acidente estão oito viaturas e 28 elementos dos bombeiros, 20 agentes da GNR bem como um helicóptero e uma viatura do INEM.
O vereador da Protecção Civil de Alijó, Adérito Figueira, revelou à Lusa que o local é de difícil acesso, o que está a dificultar as comunicações com as equipas de resgate.
Entretanto a EDP anunciou que vai abrir um inquérito para averiguar as causas do acidente. A empresa responsável pelas obras na barragem acionou um Plano de Emergência que interdita toda a área envolvente do local do acidente até que o inquérito seja concluído.
Segundo a Lusa, dois dos trabalhadores estavam contratados pela Mota Engil e o terceiro era empregado da Somague. Em declarações à Lusa, o Administrador de Produção da EDP, António Ferreira da Costa, referiu que a Mota Engil disponibilizou acompanhamento psicológico às famílias das vítimas. Os três homens tinham entre 35 e 50 anos e eram naturais de Armamar, Alijó e Cabeceiras de Basto.
Também a Autoridade para as Condições do Trabalho de Bragança foi chamada ao local para fazer uma avaliação.
Os três trabalhadores que morreram Nas obras da Barragem de Foz Tua faziam obras de sustentação de taludes para as máquinas poderem operar quando o desabamento ocorreu, adiantou o comandante distrital de Operações de Socorro de Vila Real.
Carlos Silva afirmou que "um desses taludes acabou por desabar e apanhou os trabalhadores num sítio muito complexo".
"Houve um desprendimento de terras num patamar da obra que libertou blocos de grande dimensão, de granito e xisto, que caíram sobre uma plataforma inferior onde estavam os três trabalhadores, que acabaram por Sucumbir", referiu.
O comandante adiantou que serão agora efetuadas diligências para apurar "o que de concreto aconteceu aqui" e que causas provocaram o desprendimento.
O facto de o local onde os corpos ficaram depositados após o acidente, ser de "muito declive e numa zona escarpada" dificultou a tarefa dos socorristas.
A instabilidade da plataforma onde os corpos ficaram depositados e os blocos de pedra soltos foram fatores acrescidos de risco para os responsáveis pelo resgate.
"Os socorristas corriam riscos, por isso fizemos as manobras com o máximo de precaução", frisou.
O resgate exigiu ainda a utilização de uma máquina para remover o bloco que ficou sobre o corpo de um dos trabalhadores.
“Foi um despenhamento de terras, de blocos de rochas, na zona onde está ser feito o arroteamento da barragem da Foz do Tua, na margem do lado de Carrazeda de Ansiães”, adiantou à Antena 1 Carlos Silva, do CDOS de Vila Real.
No local a acompanhar as consequências do acidente estão oito viaturas e 28 elementos dos bombeiros, 20 agentes da GNR bem como um helicóptero e uma viatura do INEM.
O vereador da Protecção Civil de Alijó, Adérito Figueira, revelou à Lusa que o local é de difícil acesso, o que está a dificultar as comunicações com as equipas de resgate.
Entretanto a EDP anunciou que vai abrir um inquérito para averiguar as causas do acidente. A empresa responsável pelas obras na barragem acionou um Plano de Emergência que interdita toda a área envolvente do local do acidente até que o inquérito seja concluído.
Segundo a Lusa, dois dos trabalhadores estavam contratados pela Mota Engil e o terceiro era empregado da Somague. Em declarações à Lusa, o Administrador de Produção da EDP, António Ferreira da Costa, referiu que a Mota Engil disponibilizou acompanhamento psicológico às famílias das vítimas. Os três homens tinham entre 35 e 50 anos e eram naturais de Armamar, Alijó e Cabeceiras de Basto.
Também a Autoridade para as Condições do Trabalho de Bragança foi chamada ao local para fazer uma avaliação.
Os três trabalhadores que morreram Nas obras da Barragem de Foz Tua faziam obras de sustentação de taludes para as máquinas poderem operar quando o desabamento ocorreu, adiantou o comandante distrital de Operações de Socorro de Vila Real.
Carlos Silva afirmou que "um desses taludes acabou por desabar e apanhou os trabalhadores num sítio muito complexo".
"Houve um desprendimento de terras num patamar da obra que libertou blocos de grande dimensão, de granito e xisto, que caíram sobre uma plataforma inferior onde estavam os três trabalhadores, que acabaram por Sucumbir", referiu.
O comandante adiantou que serão agora efetuadas diligências para apurar "o que de concreto aconteceu aqui" e que causas provocaram o desprendimento.
O facto de o local onde os corpos ficaram depositados após o acidente, ser de "muito declive e numa zona escarpada" dificultou a tarefa dos socorristas.
A instabilidade da plataforma onde os corpos ficaram depositados e os blocos de pedra soltos foram fatores acrescidos de risco para os responsáveis pelo resgate.
"Os socorristas corriam riscos, por isso fizemos as manobras com o máximo de precaução", frisou.
O resgate exigiu ainda a utilização de uma máquina para remover o bloco que ficou sobre o corpo de um dos trabalhadores.