O júri do prémio - presidido por Jorge Sampaio, e composto por Fernando Henrique Cardoso, o Príncipe Hassan bin Talal, Hubert Vedrine, Vartan Gregorian e Gomes Canotilho - destacou as grandes repercussões humanitárias destes dois projectos desenvolvidos em condições de extrema conflitualidade.

"É fundamental que nos dias de hoje se distingam as organizações que trabalham em prol dos direitos humanos, pelo respeito inter-cultural e inter-étnico. As organizações premiadas - ACNUR E PRIME - são dois excelentes exemplos de esforços meritórios desenvolvidos em contextos extremamente difíceis, focando-se tanto numa área de conflito bem definida (Israel-Palestina) como numa tragédia global sem fronteiras que provoca milhões de refugiados por todo o mundo", declarou hoje à Agência Lusa o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Emílio Rui Vilar.