País
Acordo para enterrar linha de muito alta tensão em Sintra
A linha de muito alta tensão do concelho de Sintra vai ser enterrada, foi ontem acordado pela REN (Redes Energéticas Nacionais) e a Câmara de Sintra, durante uma reunião que pôs um ponto final no braço-de-ferro em torno do traçado. A operação vai ser iniciada em Março de 2008, sendo os custos suportados pela autarquia.
Na reunião estiveram presentes a REN, a Câmara de Sintra, membros do Movimento Cívico de Moradores de Sintra e o ministro da Economia, Manuel Pinho, que no final das negociações em torno do traçado da linha afirmou que a questão "tinha que ser resolvida rapidamente".
"Entendemos nomear uma comissão tripartida que envolva a REN, a Câmara de Sintra e os moradores de forma a identificar um traçado que permita enterrar essa linha", adiantou Manuel Pinho.
O Movimento Cívico de Moradores de Sintra já se congratulou com a decisão de enterrar a linha nas zonas densamente povoadas, afirmando que este acordo irá "permitir que milhares de crianças (do concelho) possam continuar a viver num ambiente saudável".
Segundo um membro do movimento, serão abrangidas pelo enterramento da linha de muito alta tensão "as freguesias de Belas, Massamá, Agualva-Cacém e São Marcos".
Situação de Almada está a ser equacionada
No final da reunião de ontem, o ministro da Economia referiu-se ainda ao caso de Almada, explicando que a situação está a ser equacionada.
No que promete vir a ser um novo capítulo da luta de moradores contra a coabitação com as redes de muito alta tensão, os habitantes de Almada manifestaram-se ontem junto ao Ministério da Economia contra a instalação de uma linha no concelho.
Os moradores querem a imediata suspensão das obras e acusam a Câmara de Almada de não defender os seus interesses.
"Entendemos nomear uma comissão tripartida que envolva a REN, a Câmara de Sintra e os moradores de forma a identificar um traçado que permita enterrar essa linha", adiantou Manuel Pinho.
O Movimento Cívico de Moradores de Sintra já se congratulou com a decisão de enterrar a linha nas zonas densamente povoadas, afirmando que este acordo irá "permitir que milhares de crianças (do concelho) possam continuar a viver num ambiente saudável".
Segundo um membro do movimento, serão abrangidas pelo enterramento da linha de muito alta tensão "as freguesias de Belas, Massamá, Agualva-Cacém e São Marcos".
Situação de Almada está a ser equacionada
No final da reunião de ontem, o ministro da Economia referiu-se ainda ao caso de Almada, explicando que a situação está a ser equacionada.
No que promete vir a ser um novo capítulo da luta de moradores contra a coabitação com as redes de muito alta tensão, os habitantes de Almada manifestaram-se ontem junto ao Ministério da Economia contra a instalação de uma linha no concelho.
Os moradores querem a imediata suspensão das obras e acusam a Câmara de Almada de não defender os seus interesses.