Adesão à greve da Soflusa é total

As ligações fluviais entre Lisboa e o Barreiro estiveram totalmente paradas entre as 05:15 e as 08:55 devido à greve dos trabalhadores da concessionária do trajecto, a Soflusa, disse à agência Lusa fonte sindical.

Agência LUSA /

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, José Manuel Oliveira, que representa também os trabalhadores da operadora Soflusa, disse à Lusa que a adesão à greve foi total, não tendo sido efectuadas quaisquer ligações fluviais entre Lisboa e o Barreiro entre as 05:15 e as 08:55.

O Sindicato, uma das estruturas que convoca a greve, tem acusado a administração da Soflusa (ex-CP) de promover "uma distorção salarial", por em Novembro ter decidido, com o acordo de um outro sindicato, a atribuição de um subsídio de chefia aos mestres das embarcações.

O Sindicato entende que a valorização salarial deveria ser estendida a todos os funcionários da empresa, designadamente aos restantes membros da tripulação dos barcos: maquinistas e marinheiros.

A Soflusa concedeu um subsídio de função aos mestres devido à responsabilidade das tarefas que exercem.

A agência Lusa tentou obter dados sobre adesão à greve junto da Soflusa, mas tal não foi possível.

A directora comercial da Soflusa, Teresa Gato, disse anteriormente à Lusa que não se tinha verificado qualquer ligação entre Lisboa e Barreiro pelos barcos da empresa.

A paralisação, a quarta desde Janeiro, é convocada por três sindicatos do sector dos transportes fluviais de passageiros e poderá interromper a circulação entre as duas margens do Tejo em dois períodos: das 05:15 às 08:55 e das 17:30 às 20:30.

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