AHRESP e produtores de cerveja apontam críticas à nova lei do álcool e tabaco

O Governo decidiu em Conselho de Ministros restrições ao consumo de ambas as substâncias.

Miguel Soares /

Foto: Susana Vera/Reuters

A partir de agora deixa de haver distinção entre bebidas espirituosas e o vinho e a cerveja. A venda de todas as bebidas com álcool passa a ser proibida aos menores de 18 anos.

Quanto ao tabaco, passa a ser proibido fumar em todos os espaços públicos fechados nas áreas com serviço de restauração e de bebidas. Esta proibição também abrange os cigarros eletrónicos com nicotina.

Até final de 2020 a proibição é total. Até lá há um período de adaptação por causa das empresas que investiram em espaços de fumadores.

Ouvida pela Antena 1, a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto, mostra-se preocupada com a “instabilidade legislativa”, lembrando que foram feitos investimentos avultados por causa da lei do tabaco anterior e ainda não houve retorno.

O secretário-geral da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja, Francisco Gírio, alerta por seu lado para os efeitos do consumo excessivo de álcool. O responsável afirma à rádio pública que nunca houve um lóbi para impedir a passagem da lei dos 16 para os 18 anos. “O problema é de comportamentos, fiscalização e consciencialização”, frisa.

(com Sandra Henriques)
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