País
AIMA. Queixas não param de crescer e estão já próximas das 2.000 este ano
Erros nos processo, dificuldades no apoio ao cliente e períodos de espera longos são as principais reclamações registadas no Portal Queixa.
A população imigrante em Portugal está cada vez mais insatisfeita com o serviço prestado pela Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA). As 1847 reclamações registadas no Portal da Queixa entre janeiro e novembro de 2025 demonstram um aumento de 6,46 por cento face ao número registado no mesmo período em 2024, que somavam à altura 1735.
Entre os motivos de queixa, as principais denúncias dos cidadãos recaem sobre problemas administrativos e técnicos (41,53 por cento), seguidos de falhas no atendimento e comunicação com o cliente (22,14%) e atrasos e falhas de horário (19,06 por cento).
Milhares de pessoas reclamam ser vítimas de constrangimentos na vida pessoal e laboral, e na mobilidade internacional.
Para Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa, “a evolução anual de reclamações contra a AIMA reflete, não só um aumento do volume de pedidos, mas também uma incapacidade persistente do sistema em responder de forma eficiente, transparente e em prazos aceitáveis”.
Dos 300 mil estrangeiros que aguardavam autorização de residência em Portugal, no final de 2024, até outubro deste ano, foram 187 mil os que conseguiram receber o cartão de residência.
O maior número de queixas contra a Agência é proveniente dos grandes centros urbanos, Lisboa (34,92 por cento) e Porto (17,38 por cento), seguidos de Setúbal, Faro e Braga. Em termos etários, o utente em idade ativa ocupa mais de 40% das reclamações.
Com a evolução trimestral assistiu-se a uma evolução na insatisfação na qualidade do serviço do instituto público. No segundo trimestre de 2025 os dados davam já indícios de um mau ano para a Agência com um crescimento de 17,97 por cento face ao ano anterior.
Já no terceiro trimestre, o volume de reclamações aumentou em 45,41 por cento e 46,61 por cento apenas no mês de setembro em comparação com 2024.
Já no terceiro trimestre, o volume de reclamações aumentou em 45,41 por cento e 46,61 por cento apenas no mês de setembro em comparação com 2024.
Entre os motivos de queixa, as principais denúncias dos cidadãos recaem sobre problemas administrativos e técnicos (41,53 por cento), seguidos de falhas no atendimento e comunicação com o cliente (22,14%) e atrasos e falhas de horário (19,06 por cento).
Os problemas administrativos e técnicos, que incluem erros em processos e falhas nos sistemas informáticos e documentação, têm, sobretudo, consequências graves, impactando diretamente a regularização e permanência legal de milhares de cidadãos.
Para Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa, “a evolução anual de reclamações contra a AIMA reflete, não só um aumento do volume de pedidos, mas também uma incapacidade persistente do sistema em responder de forma eficiente, transparente e em prazos aceitáveis”.
Dos 300 mil estrangeiros que aguardavam autorização de residência em Portugal, no final de 2024, até outubro deste ano, foram 187 mil os que conseguiram receber o cartão de residência.
O maior número de queixas contra a Agência é proveniente dos grandes centros urbanos, Lisboa (34,92 por cento) e Porto (17,38 por cento), seguidos de Setúbal, Faro e Braga. Em termos etários, o utente em idade ativa ocupa mais de 40% das reclamações.