País
Almerindo Marques toma posse na Estradas de Portugal
Na hora de assumir novas funções, o presidente cessante da RTP foi o convidado do programa “Grande Entrevista” e mostrou-se pronto para assumir mais um desafio, negando ainda a intenção de despedir José Rodrigues dos Santos.
O Governo preparava-se para prolongar o seu mandato à frente da Rádio e Televisão de Portugal, mas a criação da Estradas de Portugal, recentemente transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, veio mudar o rumo dos acontecimentos. Assim, a mês e meio de terminar o seu mandato na RTP, o Governo lançou-lhe um novo desafio, o de sanear as contas da Estradas de Portugal.
“Já recebi alguma informação do Sr. Ministro das Obras Públicas e do Sr. Secretário de Estado e naturalmente que existem problemas, mas vou animado e com o desejo de os vencer e superar”, afirmou o novo presidente da Estradas de Portugal que aceitou o convite em 24 horas. Sobre a situação financeira da nova empresa, que no fim do ano atingirá um endividamento de 100 milhões de euros, segundo afirmou o ministro Mário Lino, Almerindo Marque afirmou: “Não sei se existem os buracos financeiros ao nível do que tem sido dito em público”.
O mandato como presidente da Estradas de Portugal vigora até 2009 e os objectivos são semelhantes aos que o trouxeram para a RTP em 2002, num período em que se anunciavam mudanças na RTP, tutelada por Nuno Morais Sarmento, tendo liderado nos últimos cinco anos o processo de reestruturação e de recuperação financeira do operador estatal.
Apesar de ter aceitado o convite para a Estradas de Portugal, o presidente cessante da RTP admitiu que tinha “disponibilidade para continuar e prosseguir o mandato” que terminava a 31 de Dezembro.
Resolvida a situação financeira da RTP, Almerindo Marques deixa a empresa com uma polémica em aberto, o processo disciplinar ao pivot José Rodrigues dos Santos que resultou de um inquérito que a administração abriu contra o jornalista a 15 de Outubro, depois de o pivot ter acusado a administração da empresa de interferência na nomeação da correspondente para Madrid, em 2004.
No programa “Grande Entrevista” Almerindo Marques afirmou que “não há intenção de despedir” José Rodrigues dos Santos e negou qualquer envolvimento do Governo no caso, que será resolvido pela próxima administração.
Almerindo Marques tem 68 anos, começou a trabalhar aos 13 anos numa oficina de automóveis, em Leiria, como aprendiz de mecânico, mas dois anos depois passou para os escritórios da empresa. É licenciado em Finanças, já passou pela política, com militância no PS, mas foi na banca que cimentou a sua carreira como gestor.
O novo presidente da Estradas de Portugal não se considera um político, mas sim um gestor de empresas. Classifica o primeiro-ministro, José Sócrates, como “o melhor chefe de governo dos últimos anos” e afirma que “o principal problema do país é a falta de mobilização dos portugueses”.
“O país ainda está a necessitar de muitas melhorias que dependem de todos os portugueses. Não podemos pensar que só o primeiro-ministro, o Presidente da República e os ministros é que podem resolver os problemas”, sustenta.
“Já recebi alguma informação do Sr. Ministro das Obras Públicas e do Sr. Secretário de Estado e naturalmente que existem problemas, mas vou animado e com o desejo de os vencer e superar”, afirmou o novo presidente da Estradas de Portugal que aceitou o convite em 24 horas. Sobre a situação financeira da nova empresa, que no fim do ano atingirá um endividamento de 100 milhões de euros, segundo afirmou o ministro Mário Lino, Almerindo Marque afirmou: “Não sei se existem os buracos financeiros ao nível do que tem sido dito em público”.
O mandato como presidente da Estradas de Portugal vigora até 2009 e os objectivos são semelhantes aos que o trouxeram para a RTP em 2002, num período em que se anunciavam mudanças na RTP, tutelada por Nuno Morais Sarmento, tendo liderado nos últimos cinco anos o processo de reestruturação e de recuperação financeira do operador estatal.
Apesar de ter aceitado o convite para a Estradas de Portugal, o presidente cessante da RTP admitiu que tinha “disponibilidade para continuar e prosseguir o mandato” que terminava a 31 de Dezembro.
Resolvida a situação financeira da RTP, Almerindo Marques deixa a empresa com uma polémica em aberto, o processo disciplinar ao pivot José Rodrigues dos Santos que resultou de um inquérito que a administração abriu contra o jornalista a 15 de Outubro, depois de o pivot ter acusado a administração da empresa de interferência na nomeação da correspondente para Madrid, em 2004.
No programa “Grande Entrevista” Almerindo Marques afirmou que “não há intenção de despedir” José Rodrigues dos Santos e negou qualquer envolvimento do Governo no caso, que será resolvido pela próxima administração.
Almerindo Marques tem 68 anos, começou a trabalhar aos 13 anos numa oficina de automóveis, em Leiria, como aprendiz de mecânico, mas dois anos depois passou para os escritórios da empresa. É licenciado em Finanças, já passou pela política, com militância no PS, mas foi na banca que cimentou a sua carreira como gestor.
O novo presidente da Estradas de Portugal não se considera um político, mas sim um gestor de empresas. Classifica o primeiro-ministro, José Sócrates, como “o melhor chefe de governo dos últimos anos” e afirma que “o principal problema do país é a falta de mobilização dos portugueses”.
“O país ainda está a necessitar de muitas melhorias que dependem de todos os portugueses. Não podemos pensar que só o primeiro-ministro, o Presidente da República e os ministros é que podem resolver os problemas”, sustenta.