A Polícia Judiciária desencadeou esta quinta-feira buscas na Câmara Municipal de Oeiras. Foram realizadas nos Paços do Concelho e no edifício Atrium, da autarquia presidida por Isaltino de Morais. As diligências estarão relacionadas com almoços de trabalho, num valor de quase 140 mil euros.
Os 1.441 almoços em causa foram pagos com verbas da autarquia desde 2017.O inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa e assenta em suspeitas da prática de crimes de prevaricação, abuso de poder e peculato.
O autarca já reagiu às diligências que estão a ser realizadas nos Paços do Concelho, desvalorizando o valor pago pelas refeições. Isaltino de Morais garante que está de consciência tranquila.
No ano passado, a Sábado noticiou que, "em seis anos, a Câmara de Oeiras pagou mais de 139 mil euros em almoços de trabalho" com elementos do executivo e das suas equipas. Na altura, Isaltino de Morais desvalorizou, afirmando que tal era banal, e fez um roteiro com os restaurantes de Oeiras onde tinha almoçado.
“Estamos a falar de uma prática comum”, realçou. Ainda segundo o presidente da Câmara de Oeiras, “são almoços de trabalho normais”. No ano passado, a Sábado noticiou que, "em seis anos, a Câmara de Oeiras pagou mais de 139 mil euros em almoços de trabalho" com elementos do executivo e das suas equipas. Na altura, Isaltino de Morais desvalorizou, afirmando que tal era banal, e fez um roteiro com os restaurantes de Oeiras onde tinha almoçado.
Segundo a investigação da revista, em causa estariam 1.441 refeições que incluíam o "consumo maciço" de alimentos como marisco e leitão, havendo refeições "à mesma hora em restaurantes diferentes".