Ambulâncias e bombeiros continuam à espera das macas nos hospitais

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses alerta mais uma vez para a questão de algumas ambulâncias de bombeiros continuarem a passar cerca de 12 horas retidas nos hospitais, à espera da devolução de macas.

Antena 1 /

Foto: Filipe Silva - RTP

António Nunes admite que o cenário actual não é tão grave como na semana passada, quando algumas macas chegavam a ficar retidas durante 20 horas. Ainda assim, o tempo de espera para os bombeiros continua bastante acima daquilo que seria aceitável.

Criar estruturas semelhantes àquelas que foram montadas nos hospitais no tempo da pandemia da covid-19 não é solução, diz António Nunes. Até pode libertar meios, mas não resolve o problema, sobretudo nos chamados hospitais de fim de linha, que recebem doentes de outros hospitais, como Santa Maria, em Lisboa.

O problema prende-se com a falta de recursos humanos, diz.
António Nunes lembra que no tempo da pandemia, muitas ambulâncias também ficavam retidas nos hospitais.

A Liga dos Bombeiros Portugueses reúne esta quinta-feira com a Direção Executiva do SNS e o INEM. A estrutura lembra que, para além da questão do tempo de espera nos hospitais, há ainda para resolver a distância que é preciso percorrer devido aos encerramentos dos diversos serviços.
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