No dia em que está previsto que os reclusos portugueses façam greve de fome contra as condições de vida nos estabelecimentos prisionais, António Pedro Dores afirma que a situação das prisões portuguesas é de uma gravidade crescente, nomeadamente devido à sobrelotação, à contenção orçamental, às dificuldades de acesso a cuidados de saúde e à má alimentação.

A concretizar-se, esta vai ser a maior greve de fome coletiva efetuada na Europa. A iniciativa partiu de um grupo denominado “Reclusos Anónimos Organizados”. O professor do ISCTE, que é uma espécie de porta-voz do protesto, considera que sabe-se pouco sobre o que se passa nas prisões porque há uma barreira oficial que impede a divulgação de informação.

António Pedro Dores alerta para “panela de pressão” nas prisões

Pulseira eletrónica é cada vez mais uma opção dos juízes