Apenas nove por cento dos municípios portugueses têm mais homens que mulheres - INE
Lisboa, 29 Mai (Lusa) - Apenas nove por cento dos municípios portugueses têm mais homens que mulheres e Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, apresenta um empate (4.061) dos dois sexos na população total, revelam dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística.
Segundo as Estimativas da População Residente 2007 do INE, dos 10.617.575 de residente em Portugal, 5.478.768 são mulheres (mais 339.961 que homens).
Dos 308 municípios, apenas 28 têm mais homens que mulheres, dos quais 10 na Região Autónoma dos Açores e 11 no Algarve.
Outros municípios são Paços de Ferreira, Odemira, Sines, Barrancos, Castro Verde, Moura e Porto Santo (Madeira).
O INE indica ainda que Lisboa é o município mais populoso do país, com mais de 499 mil habitantes, e no extremo oposto está o município do Corvo (Açores) com 479 habitantes.
Acima dos 150 mil habitantes estão os municípios de Braga, Guimarães, Gondomar, Matosinhos, Porto, Vila Nova de Gaia, Almada e a maioria dos localizados na Grande Lisboa, à excepção de Vila Franca de Xira (140 mil) e Mafra (69 mil).
No patamar dos 3.000 habitantes estão 14 municípios e abaixo dessa fasquia cinco: Alvito, Barrancos, Corvo, Lage das Flores e Santa Cruz das Flores
Ainda de acordo com os dados do INE, o Algarve foi a região com maior taxa de crescimento efectivo em contraste com a região Alentejo, que continua a perder habitantes, como já tinha acontecido em 2003, 2005 e 2006, devido sobretudo a taxas de crescimento natural negativas.
A nível regional (NUTSII), em 2007 e, à semelhança do que se verificava para o conjunto do País, na maior parte das regiões registou-se um crescimento populacional positivo, com excepção da região Centro, com crescimento nulo, e do Alentejo com crescimento negativo.
Apesar de ter registado taxas de crescimento efectivo positivas ao longo de todo o período, verifica-se uma forte desaceleração na região Norte em resultado do declínio dos crescimentos quer migratório, quer natural.
No mesmo período, a região de Lisboa, bem como as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mantiveram taxas de crescimento efectivo positivas, suportadas por taxas de crescimento natural e migratório positivas.