País
Apuramento de alunos sem professor. Federações "perplexas" com resultado de auditoria
As federações nacionais de professores contestam o resultado da auditoria pedida pelo Governo à capacidade para conhecer com exatidão o número de estudantes que não tiveram professor a uma ou mais disciplinas por um período prolongado e acusam o Ministério da Educação de não ter interesse em publicitar essa informação.
O sistema existente para saber quantos estudantes estão sem aulas por falta de professor “não permite apurar com exatidão o número de alunos sem aulas”, segundo a auditoria externa pedida pelo Ministério da Educação e divulgada esta segunda-feira.
Em declarações à Antena 1, Pedro Barreiros, Federação Nacional da Educação, manifesta perplexidade com os resultados da auditoria, uma vez que considera muito fácil ao Ministério da Educação ter acesso à informação necessária. Também à Antena 1, José Feliciano Costa, da Fenprof, vai mais longe e acusa o Ministério da Educação de não querer divulgar o número de alunos que não tiveram aulas por falta de professor, porque as escolas têm todos os dados à disposição. Segundo a auditoria, existem “lacunas e insuficiências que põem em causa a solidez dos dados reportados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, referente ao número de alunos sem aulas a uma disciplina, bem como a possibilidade de verificação desse mesmo número para os anos letivos de 2023-2024 e 2024-2025”.
Perante estas falhas, a KPMG recomenda a implementação de um sistema que “permita recolher de forma tempestiva e centralizada, diretamente das escolas”, informação sobre a evolução do número de alunos sem aulas, através, por exemplo, “da recolha e compilação dos sumários das aulas” existentes em suporte eletrónico.
Em declarações à Antena 1, Pedro Barreiros, Federação Nacional da Educação, manifesta perplexidade com os resultados da auditoria, uma vez que considera muito fácil ao Ministério da Educação ter acesso à informação necessária. Também à Antena 1, José Feliciano Costa, da Fenprof, vai mais longe e acusa o Ministério da Educação de não querer divulgar o número de alunos que não tiveram aulas por falta de professor, porque as escolas têm todos os dados à disposição. Segundo a auditoria, existem “lacunas e insuficiências que põem em causa a solidez dos dados reportados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, referente ao número de alunos sem aulas a uma disciplina, bem como a possibilidade de verificação desse mesmo número para os anos letivos de 2023-2024 e 2024-2025”.
Perante estas falhas, a KPMG recomenda a implementação de um sistema que “permita recolher de forma tempestiva e centralizada, diretamente das escolas”, informação sobre a evolução do número de alunos sem aulas, através, por exemplo, “da recolha e compilação dos sumários das aulas” existentes em suporte eletrónico.
c/ Lusa