País
Arrancou concurso para construção do Hospital de Todos os Santos
O primeiro-ministro marcou presença esta manhã na cerimónia de lançamento do concurso para a construção do novo Hospital de Todos os Santos, em Lisboa. Uma unidade hospitalar que José Sócrates espera que dê um contributo decisivo para o desenvolvimento da investigação em ciências médicas e para a requalificação urbanística de Lisboa.
O novo hospital vai substituir os hospitais de S. José, Capuchos, Desterro, Santa Marta e Estefânia, unidades hospitalares que desde o ano de 2004 foram agregadas como Centro Hospitalar de Lisboa Central.
O Hospital de Todos os Santos irá servir a população da sua área de implementação que abrangerá a cidade de Lisboa e ainda o concelho de Loures, secundariamente para a região de Lisboa e terciariamente terá como destino outras regiões de fora de Lisboa e Vale do Tejo, segundo a explicação dada na altura da apresentação do projecto.
A zona de Chelas, mais propriamente os terrenos situados no parque da Bela Vista, foi a eleita para a construção deste novo hospital que nascerá graças a uma parceria entre o Estado e algumas entidades privadas e terá tudo aquilo que tem um hospital terciário, inclusive terá uma unidade de grandes queimados.
O Hospital de Todos os Santos terá um total de 789 camas, todas em quartos individuais, e ocupará uma área de 95 mil metros quadrados de terreno que foram disponibilizados graças a um protocolo que entretanto foi assinado entre o Ministério da Saúde e a Câmara Municipal de Lisboa, que recebeu como contrapartida pela cedência do terreno cerca de 12 milhões de euros.
Investimento de 377 milhões de euros
A nova unidade hospitalar de Chelas terá uma área superior a 165 mil metros quadrados. Servirá directamente uma população de 300 mil pessoas, dispondo de 789 camas, 22 salas de bloco operatório, oito salas de parto e 86 gabinetes. Deverá ficar concluída em 2012 após um investimento estimado em 377 milhões de euros e terá uma gestão clínica pública apesar de ser uma parceria público-privada na construção.
"O Estado vai partilhar os riscos com o privado na construção e poderá concessionar serviços de lavandaria e de alimentação, mas a gestão clínica será pública. Os custos para o Estado de uma gestão privada são tão grandes que põe em causa os eventuais ganhos de eficiência que essa gestão privada pudesse ter", afirmou José Sócrates na cerimónia em que também esteve presente o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Mariano Gago.
O primeiro-ministro acredita ainda que o novo hospital se colocará "na fronteira tecnológica" e que "desenvolverá o que há de melhor no mundo ao nível da investigação em ciências médicas".
Caso o projecto se concretize tal como foi apresentado, o novo hospital terá valências de ensino e de investigação no âmbito da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e, segundo o primeiro-ministro, “a ideia de combinar educação, investigação e inovação é um desafio para a universidade, mas é também um desafio para Lisboa e para a freguesia de Marvila".
No seu discurso, o líder do Governo teve ainda oportunidade de apontar a construção do Hospital de Todos os Santos como “uma oportunidade” para a Câmara Municipal de Lisboa de "requalificar" a zona oriental de Lisboa, assim como muitas das suas zonas do seu centro histórico, já que o novo hospital substituirá cinco existentes no centro urbano da capital.
O Hospital de Todos os Santos irá servir a população da sua área de implementação que abrangerá a cidade de Lisboa e ainda o concelho de Loures, secundariamente para a região de Lisboa e terciariamente terá como destino outras regiões de fora de Lisboa e Vale do Tejo, segundo a explicação dada na altura da apresentação do projecto.
A zona de Chelas, mais propriamente os terrenos situados no parque da Bela Vista, foi a eleita para a construção deste novo hospital que nascerá graças a uma parceria entre o Estado e algumas entidades privadas e terá tudo aquilo que tem um hospital terciário, inclusive terá uma unidade de grandes queimados.
O Hospital de Todos os Santos terá um total de 789 camas, todas em quartos individuais, e ocupará uma área de 95 mil metros quadrados de terreno que foram disponibilizados graças a um protocolo que entretanto foi assinado entre o Ministério da Saúde e a Câmara Municipal de Lisboa, que recebeu como contrapartida pela cedência do terreno cerca de 12 milhões de euros.
A nova unidade hospitalar de Chelas terá uma área superior a 165 mil metros quadrados. Servirá directamente uma população de 300 mil pessoas, dispondo de 789 camas, 22 salas de bloco operatório, oito salas de parto e 86 gabinetes. Deverá ficar concluída em 2012 após um investimento estimado em 377 milhões de euros e terá uma gestão clínica pública apesar de ser uma parceria público-privada na construção.
"O Estado vai partilhar os riscos com o privado na construção e poderá concessionar serviços de lavandaria e de alimentação, mas a gestão clínica será pública. Os custos para o Estado de uma gestão privada são tão grandes que põe em causa os eventuais ganhos de eficiência que essa gestão privada pudesse ter", afirmou José Sócrates na cerimónia em que também esteve presente o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Mariano Gago.
O primeiro-ministro acredita ainda que o novo hospital se colocará "na fronteira tecnológica" e que "desenvolverá o que há de melhor no mundo ao nível da investigação em ciências médicas".
Caso o projecto se concretize tal como foi apresentado, o novo hospital terá valências de ensino e de investigação no âmbito da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e, segundo o primeiro-ministro, “a ideia de combinar educação, investigação e inovação é um desafio para a universidade, mas é também um desafio para Lisboa e para a freguesia de Marvila".
No seu discurso, o líder do Governo teve ainda oportunidade de apontar a construção do Hospital de Todos os Santos como “uma oportunidade” para a Câmara Municipal de Lisboa de "requalificar" a zona oriental de Lisboa, assim como muitas das suas zonas do seu centro histórico, já que o novo hospital substituirá cinco existentes no centro urbano da capital.