Arte xávega, um tipo de pesca artesanal praticada ainda em Sesimbra

por Mário Galego

Foto: Antena 1/Mário Galego

Apesar do tempo cinzento, chuvoso, areia molhada e vento frio, o repórter Mário Galego pisou esta terça-feira de manhã a praia de Sesimbra para descobrir o que é a arte xávega, uma arte de pesca por cerco, na qual uma extremidade da rede fica em terra, enquanto o resto da rede é colocada a bordo de uma embarcação que sai para o mar, libertando a rede. Terminada a largada, a outra extremidade é levada para terra, e puxada a força braçal. A palavra xávega provém do étimo árabe "xabaca", que significa rede. Há ainda três barcos, em Sesimbra, que praticam esta pesca artesanal, um dos tipos de pesca mais antigos do mundo, segundo o mestre de pesca Joaquim Santos.

Já o mestre Serafim Marinho, o "Baúça", revela o cabaz de peixe que costuma vir nas redes, entre eles, carapaus, parguetes, choupas, robalos, douradas, cavalas, peixe que é vendido na lota e distribuído entre os pescadores, e, caso os banhistas ajudem a puxar os barcos, também levam peixe fresco para casa. A arte xávega só pode ser praticada três dias por semana, é mais uma forma de "Ser Português. Mostrar Portugal", uma inciativa da Antena 1.

(C/Elsa Ferreira)
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