Artes marciais. Federação sob investigação do Ministério Público

por RTP

Há suspeitas de fraude e favorecimento do Instituto Português da Juventude à Federação Portuguesa de Lohan Tao e Kempo. Os fundadores da modalidade acusam o IPDJ de ter favorecido esta federação com o estatuto de utilidade pública desportiva, apesar de na altura do pedido esta nem sequer ter a designação Kempo no nome.

O Ministério Público confirma a abertura de um inquérito em que investiga a atribuição irregular de cédulas de treinadores e a organização de campeonatos onde foram atribuídas medalhas apenas por ausência de adversários.

A Federação de Lohan Tao e Kempo recusou todos os pedidos de entrevista que lhe fez o Sexta às Nove e só aceitou responder por escrito.

Mas a sua história conta-se em documentos oficiais. Adquiriu estatuto de utilidade pública em 2019 apenas com o nome Lohan Tao. Catorze dias depois, a federação pôde candidatar-se ao estatuto de utilidade pública desportiva, que lhe permite regular a modalidade, organizar campeonatos e receber apoios do Estado.

A candidatura foi apresentada ao Instituto Português do Desporto e Juventude sem a palavra Kempo.
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