"Uma vez mais exigimos agentes de autoridade juntos aos nossos estabelecimentos", disse à Agência Lusa Francisco Tadeu, director executivo da ADN, referindo que a colocação de polícias à entrada dos bares e discotecas iria contribuir para a diminuição da criminalidade junto desses espaços de diversão nocturna.

O responsável adiantou que o pagamento aos agentes de autoridade seria da responsabilidade dos proprietários, tal como acontece nos casinos e bingos.

Francisco Tadeu lamentou que as garantias dadas, em Janeiro, pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, sobre a colocação de polícias junto aos estabelecimentos ainda não tenham acontecido.

"Em Janeiro tivemos uma reunião com o ministro Rui Pereira e garantiu que a situação iria ser resolvida o mais depressa possível, mas tal ainda não se verificou", disse, sublinhando que o crime que ocorreu hoje junto a um bar do Porto poderia ter sido evitado, se os agentes tivessem no local.

Um homem de 34 anos foi baleado na cabeça cerca das 06:50 de hoje à porta do Café Bela Cruz, junto da Rotunda do Castelo do Queijo, no Porto, onde trabalha como segurança.

Segundo o director executivo da ADN, os crimes têm ocorrido sobretudo no exterior dos bares e das discotecas, zonas da responsabilidades dos agentes de segurança.

O mesmo responsável defendeu ainda que a polícia, além de fazer controlo ao álcool, deve também fazer "controlo às armas".