Associação pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto lamenta retirada do conceito de violência obstétrica

A presidente da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto lamenta que PSD e CDS queiram retirar da lei o conceito de violência obstétrica.

Antena 1 /

Foto: CDC - Unsplash

Sara do Vale entende que a legislação que pune os médicos que retiram tecidos vaginais, de forma injustificada, durante os partos, pode ser melhorada. Contudo condena a intenção dos sociais-democratas e centristas de eliminarem esta lei que entrou em vigor há pouco mais de três meses.

A presidente da associação referiu ainda à Antena 1, que concorda com uma das críticas do PSD à elaboração desta lei. A de que as ordens profissionais do setor da Saúde deviam ter sido ouvidas.

Neste sentido, o bastonário da ordem dos médicos, Carlos Cortes, vê na intenção de PSD e CDS uma oportunidade, para elaborar um nova lei sobre este tema.
O bastonário acredita que a legislação publicada há cerca de três meses foi feita à pressa e está incompleta.

O PSD e CDS querem eliminar o conceito de violência obstétrica por o considerarem vago e para proteger os profissionais que alegam ser punições injustas.
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