Associação Pulmonale quer rastreios ao cancro do pulmão com urgência

por Antena 1

Reuters

Há falta de vontade dos decisores políticos para a implementação de um programa nacional de rastreio do cancro do pulmão. Quem o diz é Isabel Magalhães, presidente da Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão (Pulmonale).

Atualmente este cancro é o que mais mata, em Portugal. É responsável por mais de 15 por cento das mortes por cancro no país. Uma percentagem facilmente alterável se forem implementados rastreios que detetem a doença mais cedo.

Isabel Magalhães acusa o Governo de não agir perante este problema e de até ter desperdiçado uma oportunidade de financiamento da União Europeia para projetos-piloto nesta área.

A especialista explica que não é difícil alterar esta realidade, uma diminuição da mortalidade em 20 por cento, basta a implementação do programa. Isabel Magalhães acusa o Governo de desperdiçar as oportunidades de financiamento para tal.


A oportunidade desperdiçada trata-se de uma linha de apoio da União Europeia destinada a projetos-piloto que, entretanto, encerrou.
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