Associações da GNR saíram desiludidas do MAI e avançam com protestos

Os dirigentes das associações socioprofissionais da GNR saíram desiludidos da reunião com a ministra da Administração Interna, tendo a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) revelado que vão avançar com protestos.

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Foto: Pedro A. Pina - RTP

A ministra apresentou às cinco associações socioprofissionais uma proposta inicial do Governo para negociação, que contempla no imediato a revisão dos serviços remunerados e "sem data de concretização" as alterações à portaria de higiene e saúde no trabalho, carreiras e estatuto remuneratório e sistema de avaliação.

De acordo com as estruturas sindicais, o Ministério propõe a alteração aos suplementos especiais da GNR e aos gratificados. A GNR, por sua vez, exige medidas concretas sobre a tabela salarial.

"Transmitimos à ministra que aquilo que apresentou foi muito pouco. Apesar de a direção da APG ainda se ir reunir, mas vai reunir-se para decidir formas de protesto", disse o presidente da associação mais representativa dos militares da GNR, César Nogueira, aos jornalistas, no final de uma reunião com a ministra Maria Lúcia Amaral.

A ministra deu ainda conhecimento de que o suplemento especial de serviço, destinado aos militares que trabalham na investigação criminal e unidades especiais, vai ser aumentado em 2,15% em janeiro de 2026, o que se traduz, segundo as associações, num aumento entre os três e os sete euros mensais, dependendo das funções.

Da parte da tarde desta sexta-feira, Maria Lúcia Amaral reúne com os sindicatos da PSP.

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