Ataques cibernéticos. "Nenhum país está a salvo deste tipo de situações"

Pedro Verdelho, do Gabinete de Cibercrimes da Procuradoria-Geral da República, adianta que há um "aumento brutal" dos números de denúncias na área do cibercrime em Portugal.

RTP /

Foto: Reuters

Mas não só Portugal é alvo deste tipo de "ataques ruidosos", como o que visou a Vodafone.

Se Portugal tem sido alvo de redes de crime organizado que procuram fazer dinheiro com este tipo de ataques, não há país que esteja "a salvo" deste tipo de situações, adianta o especialistas.

Mas, para além dos "ataques ruidosos" como os que têm sucedido em Portugal ao longo das últimas semanas, Pedro Verdelho refere à RTP que as denúncias na área do cibercrime duplicaram entre 2019 e 2020 e voltaram a duplicar entre 2020 e 2021.

O aumento nos últimos anos, sobretudo após a pandemia, refere-se também a crimes como burlas em compras online, phishing, e extorsão ou divulgação de dados e fotografias privadas, por exemplo.

O responsável pede aos cidadãos que denunciem sempre os casos em que possam ser vítimas e sublinha a importância da literacia digital para fazer face a estas ameaças.
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