Autarca de Famalicão critica cortes PIDDAC e falta director no Centro de Emprego

O presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, criticou hoje o Governo socialista pelos cortes no PIDDAC e pelo atraso na nomeação de um director para o Centro de Emprego local.

Agência LUSA /

"O concelho, pela sua grandeza e com os problemas de desemprego que enfrenta, não pode estar meses e meses sem um director do Centro de Emprego, prejudicando, assim, a necessária celeridade nas decisões que interessam às nossas empresas e aos nossos trabalhadores", afirmou.

O autarca, reeleito por uma coligação PSD/PP, falava na Casa das Artes, após a cerimónia de tomada de posse, acto a que se seguiu a instalação da nova Assembleia Municipal, que continua a ser presidida por Nuno Melo.

A coligação PSD/CDS-PP conquistou 54,95 por cento dos votos, reforçando a maioria absoluta conseguida em 2001 e elegendo sete vereadores, cabendo ao PS os restantes quatro vereadores.

O candidato socialista António Barbosa foi o segundo mais votado, com 35,77 por cento dos votos. Seguiu-se o candidato da CDU, Barbosa da Silva, com 3,93 por cento, e o candidato do Bloco de Esquerda, Luís Serguilha, com 2.44 por cento.

Armindo Costa criticou os cortes nos investimentos estatais, lembrando, que o desenvolvimento económico do eixo Porto-Famalicão- Braga "não pode esperar eternamente pela variante poente à Estrada Nacional 14, uma obra estruturante para a região, que continua sem sair do papel".

"Não podemos estar eternamente à espera que o Governo acabe com a degradação do Serviço de Urgência do Hospital de Famalicão, depois de ter havido um compromisso, assinado, para que a nova Urgência avançasse rapidamente", lamentou.

Disse que "os alunos da Escola Secundária Camilo Castelo Branco não podem esperar eternamente por um pavilhão gimnodesportivo, cuja promessa para 2006 não pode ser metida na gaveta".

Prometeu "continuar a respeitar o estatuto da Oposição e os seus direitos consagrados na Constituição e na Lei", mas avisou que "não seria aceitável que esses direitos servissem para adiar, atrasar ou comprometer projectos que foram aprovados pelo eleitorado, nas urnas".

O edil disse querer "continuar a fazer de Famalicão um pólo de bem-estar e desenvolvimento, apostando no ambiente, na cultura, no desporto, na educação, na economia, na família, na juventude e na solidariedade como vectores estratégicos de actuação".

Propôs-se ainda "defender a coesão social e económica do município, incentivando o investimento e adoptando políticas sociais de apoio aos mais desprotegidos".

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