O autocarro da Rodoviária da Beira Interior fazia diariamente a ligação entre o Fundão e a Covilhã. Uma testemunha conta que, ao cruzar-se com o autocarro na ponte, ouviu o rebentamento de um pneu, "a que se seguiu o capotamento do autocarro do autocarro, caindo da ponte".

A maioria dos passageiros saiu da viatura pelo próprio pé, tendo o ferido mais grave registado uma fractura numa perna, refere o INEM.

O comandante operacional Rui Esteves disse à RTP que acorreram 65 bombeiros das corporações da Covilhã e de Idanha-a-Nova com 23 veículos, três helicópteros, 40 militares da GNR em 17 viaturas. A Governadora Civil de Castelo Branco também foi ao local assistir à retirada dos ocupantes do autocarro.

"As verdadeiras" causas do acidente estão a ser averiguadas pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR, disse Rui Esteves. A Rodoviária da Beira Interior também anunciou a abertura de um inquérito para apurar os motivos do acidente.

Entre os feridos está um jovem de 17 anos, tendo os restantes entre os 18 e os 69 anos.

O director do Hospital Pêro da Covilhã afirma que um dos feridos graves poderá ter um traumatismo crânio-encefálico ou adbominal, "podendo ter que ser sujeito a uma intervenção cirúrgica a qualquer momento". Ainda segundo João Casteleiro, o segundo ferido grave poderá ter uma fractura na anca, que deverá obrigar também a uma intervenção. 
 
Outros dois feridos ligeiros devem também ser operados, "com intervenções que não inspiram gravidade, ao nível da Ortopedia". Fracturas de punhos e luxações de ombros são entre os ferimentos mais comuns nos restantes passageiros.