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Barreto Guimarães, cirurgião e poeta, escreve à mão "porque há qualquer coisa de artesão no esculpir do poema"
No 'Dia da Escrita à Mão' a jornalista da antena 1 Isabel Cunha dá a conhecer, um pouco mais, o poeta João Luís Barreto Guimarães, Prémio Pessoa 2022, que escreve todos os poemas à mão. Na mochila que transporta diariamente há agendas, blocos de notas e cadernos de papel de qualidade superior, para onde passa a limpo depois de inúmeras revisões. Poemas que compara a peças de artesanato.
Foto: Barreto Guimarães - Direitos Reservados
É exigente com as canetas, azuis e pretas, de ponta fina ou mais grossa, mais de duas dezenas, alinhadas na bolsa interior da mochila. "Bisturis" com que modela os poemas.
Cirurgião plástico no hospital de Vila Nova de Gaia, João Luís Barreto Guimarães diz que no processo de escrita de poemas há uma conexão sensorial entre o material e a matéria, que se perde na ligação fria com a tela do computador.
Barreto Guimarães entrevistado pela Jornalista Isabel Cunha, no dia em que se celebra a magia da palavra escrita, uma invenção com 3500 anos.