Incêndio em Loures. Perímetro estabilizado com uma frente ativa

Houve reacendimentos em alguns pontos, o que obrigou ao reposicionamento dos meios no terreno.

O perímetro do incêndio está estabilizado, apesar de ainda existirem chamas ativas. No entanto, a Proteção Civil relembra a dificuldade do terreno e destaca o reforço dos meios de combate.

Todas as reativações estão a acontecer no perímetro queimado e não houve, até ao início da tarde, a necessidade de proceder a evacuações. Os operacionais estão a combater as chamas, que consomem uma área de eucalipto, “de forma apeada” com recurso a “ferramentas manuais e linhas de mangueira”.

Ao início da tarde, os operacionais contavam também com uma “máquina de rasto”.

A Proteção Civil não aponta, para já, uma hora para dominar a chamas.

O comandante dos Bombeiros de Loures, José Duarte, explicou por volta das 12h00 à RTP que a mudança do vento e aumento da temperatura foram as causas dos reacendimentos.

Nesta altura estão no terreno mais de 125 operacionais, apoiados por 41 veículos e três meios aéreos.

José Duarte diz que o incêndio está controlado e “a ceder eficazmente aos meios de combate”, mas admite que “demorará algumas horas” até estar completamente extinto. 

O fogo consome uma área de eucaliptos e, neste momento, não há habitações em risco.

Um bombeiro ficou ferido no combate a este incêndio em Loures e foi transportado para o Hospital Beatriz Ângelo.

O comandante dos bombeiros diz que o operacional já saiu do hospital e “está a recuperar favoravelmente”.