As buscas foram iniciadas esta manhã entre as localidades de Feteira e Algarvia e centraram-se na zona da ravina para onde foi arrastado o autocarro, um local de difícil acesso e que obrigou a um enorme esforço por parte dos homens da Protecção Civil que estão envolvidas nos trabalhos.

Recorde-se que a redução da visibilidade, a chuva intensa e o vento forte estiveram na origem da suspensão das buscas ao final da tarde de ontem quando as autoridades já tinham tudo preparado para que a procura da criança desaparecida fosse alargada até à noite.

Sem resultados ao longo de toda a manhã, as buscas para encontrar a criança desaparecida foram ao início da tarde alargadas ao leito da ribeira localizada nas imediações da ravina onde caiu o veículo.

A decisão foi tomada pela Protecção Civil que aumentou igualmente os meios envolvidos nesta operação, ascendendo agora a cerca de uma centena de elementos dos bombeiros, polícia e serviços do governo regional e Câmara de Nordeste.

Segundo Rodrigo Mira, da Protecção Civil, "importa explorar todos os cenários" admitindo a possibilidade de a criança ter sido arrastada pela lama para o curso da Ribeira das Mulheres que passa a cerca de 30 metros do local onde se encontram os destroços do autocarro.