Câmara de Castelo Branco exige que Governo decida o que fazer do território

O presidente da Câmara de Castelo Branco disse hoje que o primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna têm de decidir o que querem fazer deste território e se têm ou não disponibilidade para arranjar meios para colocar no terreno.

Lusa /

Em declarações à agência Lusa, pelas 17:55, Leopoldo Rodrigues disse que a situação do fogo que lavra em Castelo Branco "está complicada".

"Andamos aqui a gerir seis carros dos bombeiros de Castelo Branco. Os aviões andaram de manhã e depois desapareceram. Temos falta de meios. O primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna têm de saber o que é que querem para este território. Têm de decidir o que querem fazer e se têm ou não disponibilidade para arranjar meios e colocá-los no terreno", afirmou.

O autarca sublinhou que só se combate o incêndio com meios "ou então não se resolve isto".

"Queremos arranjar meios e não os temos e as pessoas andam aqui ansiosas e receosas", disse.

Leopoldo Rodrigues explicou ainda que as zonas mais complicadas no fogo que lavra em Castelo Branco estão localizadas na zona de Louriçal do Campo/Torre e na zona de ribeira de Eiras.

O presidente da Câmara de Castelo branco deixou ainda uma palavra de reconhecimento ao esforço dos bombeiros de Castelo Branco e ao seu comandante, bem como ao comandante do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa.

Este incêndio entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou na quarta-feira, pelas 05:00.

Este incêndio já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

A Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ao final da noite de domingo.

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