Câmara de Lisboa quer 100 milhões de euros extra do PRR para "habitação indigna"

por Arlinda Brandão - Antena 1

Arlinda Brandão - Antena 1

Em Lisboa já se veêm frutos de investimento com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, com a entrega a pessoas carenciadas para renda apoiada de 200 casas da autarquia que estavam vazias e que têm sido reabilitadas.

A autarquia conta até agora com cerca de 400 milhões de euros da bazuca Europeia para investir em habitação, em especial em zonas mais degradadas da cidade e 51 milhões são de obras já em curso repartidas entre construção nova e obras de recuperação.

Até 2026, ou seja no espaço de dois anos prevê-se que esse investimento com a ajuda do PRR chegue a mais de 2 600 familias entre renda apoiada e renda acessível.


Com a falta de casas na capital, Filipa Roseta a vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, avança à Antena 1 que para além dos cerca de 400 milhões de euros de apoios do PRR já conhecidos vão tentar fazer nova candidatura de mais 100 milhões de euros, contando depois também com investimento municipal, para uma intervenção em 36 zonas degradadas da cidade onde para além de construção nova a autarquia quer fazer obras em cerca de 13 mil situações de habitação indigna já diagnosticadas em bairros municipais.

À Antena 1, a vereadora Filipa Roseta diz que os fundos comunitários do Plano de Recuperação e Resiliência estão a ser um "acelerador" para concretizar uma maior oferta de habitação na capital o mais depressa possível.


Em Lisboa a Câmara conta até agora com cerca de 400 milhões de euros da bazuca Europeia para investir em habitação, a prioridade vai para os Bairros degradados da cidade, onde se pretende fazer construção nova mas também reabilitar milhares de casas que se encontram numa situação considerada de habitação indigna.
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