Candidatos a Medicina no Porto. Reitor diz ter recebido "ameaças físicas e à família"

Afinal não foi o ministro e também não houve pressões politicas. O reitor da Universidade do Porto foi ouvido esta tarde de terça-feira, no Parlamento, no âmbito do caso dos 30 candidatos ao curso de Medicina que receberam luz verde da faculdade para entrar no curso sem a sua autorização.

Antena 1 /
Foto: Rodrigo Lobo - RTP

No início do mês, em entrevista ao Expresso, António de Sousa Pereira disse ter recebido pressões de várias pessoas para deixar entrar os 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima. Esta tarde no Parlamento, o reitor disse que nunca falou do ministro da Educação.


Entre quem terá alegadamente exercido pressão, o reitor aponta mães de alunos, pessoas que se apresentam como advogados dos estudantes, bem como o médico e professor António Sarmento, referindo-se a declarações do mesmo no Nascer do Sol.


António de Sousa Pereira foi chamado ao Parlamento para explicar os contornos do caso dos 30 candidatos a Medicina informados de que tinham entrado no curso especial de acesso que não teve homologação da Reitoria da Universidade do Porto.

O reitor insiste que apenas os sete que cumpriram o requisito dos 14 ou mais valores na prova devem ter acesso ao curso e aconselha os restantes a irem para tribunal.


O reitor da Universidade do Porto foi chamado à Comissão de Educação e Ciência na sequência de requerimentos de sete partidos com representação parlamentar.
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