Casa do Combatente aguarda financiamento do Instituto da Segurança Social

O Núcleo de Estremoz da Liga dos Combatentes aguarda o financiamento do Instituto da Segurança Social para iniciar a obra da Casa do Combatente, orçada em 1,5 milhões de euros, disse hoje um responsável da instituição.

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Em declarações à agência Lusa, o presidente da direcção do núcleo, major Velez Correia, adiantou que a comparticipação do Instituto da Segurança Social deve atingir 70 por cento do custo da obra.

Os restantes 30 por cento, de acordo com o responsável, são da responsabilidade da Direcção Central da Liga dos Combatentes e do Ministério da Defesa.

No entanto, segundo o major Velez Correia, as obras de terraplenagem vão começar já na próxima semana, da responsabilidade da Escola Prática de Engenharia, de Tancos, com o apoio do Regimento de Cavalaria 3 (RC3), de Estremoz, e Câmara Municipal de Estremoz.

O responsável explicou que a Casa do Combatente é destinada a 50 utentes em regime de lar para a terceira idade, principalmente para antigos combatentes e suas famílias, com prioridade para os residentes em Estremoz e concelhos limítrofes.

A Casa do Combatente prevê ainda 20 utentes em regime de centro de dia e 20 em regime de apoio domiciliário, estando o Núcleo de Estremoz a analisar a hipótese de criar no mesmo edifício um infantário para 20 crianças.

O edifício vai ser construído junto à estrada para Portalegre, em terreno doado pelo município, e inclui 19 quartos duplos e 12 individuais, ginásio, sala de fisioterapia, piscina com água aquecida, consultório médico, biblioteca, sala de convívio, zona de lazer e secção administrativa.

"O lar que está projectado vai ter as melhores condições para os idosos", observou o major Velez Correia.

A Liga não tem meios financeiros para a execução desta obra, que só poderá concretizar-se com as comparticipações do Instituto da Segurança Social e do Ministério da Defesa, alegou.

A concretização da obra, que é a principal aspiração do Núcleo de Estremoz da Liga dos Combatentes, com cerca de mil sócios, permitirá a criação de 35 postos de trabalho.

Segundo o major Velez Correia, a nível do país estão previstas construções de cinco casas do Combatente, no Porto, Oliveira de Azeméis, Covilhã, Estremoz e Caldas da Rainha.

A Liga dos Combatentes possui 70 núcleos pelo país e 156 mil associados.


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