País
Centro Ismaili. Judiciária prossegue investigação depois de afastada hipótese de terrorismo
A Polícia Judiciária fez buscas na casa do suspeito do ataque no centro ismaelita. Uma dezena de inspetores e técnicos da Judiciária estiveram no prédio de Odivelas onde Abdul Bashir vivia com os três filhos.
Saíram cerca de 30 minutos depois.
A RTP sabe que a Judiciária já tinha as chaves de casa do suspeito desde quarta-feira, o dia do ataque, e aguardava apenas a autorização judicial para dar início às buscas.
Em conferência de imprensa, o diretor nacional da Polícia Judiciária admitia que o ataque que vitimou duas mulheres no Centro Ismaili poderá ter sido motivado por um ataque psicótico. Uma suspeita que teria de ser confirmada ou não por uma avaliação médica.
Um episódio psicótico envolve uma quebra de contacto com a realidade. O mais comum nestes casos é os indivíduos sentirem-se perseguidos.
O homicida agora detido é beneficiário do estatuto de proteção internacional e não era alvo de "qualquer sinalização" pelas autoridades.
A família de Abdul Bashir chegou a Portugal vinda da Grécia no final de 2021 com os três filhos, viviam em Odivelas e recebiam apoio e formação no Centro Ismaili, que ajuda a comunidade de refugiados em Portugal.
As vítimas mortais são duas mulheres, de 24 e 49 anos, que trabalhavam no Centro Ismaili precisamente nos serviços de apoio aos refugiados.
A RTP sabe que a Judiciária já tinha as chaves de casa do suspeito desde quarta-feira, o dia do ataque, e aguardava apenas a autorização judicial para dar início às buscas.
A Judiciária afastou a possibilidade de haver motivações religiosas no ataque no centro ismaelita de Lisboa.
A polícia admite que os dois homicídios tenham sido provocados por um surto psicótico. O Presidente da República admitiu que o ataque esteja ligado à regulação da guarda dos filhos do suspeito.
O agressor não deverá ter alta hospitalar antes de um período de 10 dias e só então haverá condições para ser submetido a interrogatório pelo juiz de instrução, acrescentou ainda o diretor nacional da PJ.
O homicida agora detido é beneficiário do estatuto de proteção internacional e não era alvo de "qualquer sinalização" pelas autoridades.
A família de Abdul Bashir chegou a Portugal vinda da Grécia no final de 2021 com os três filhos, viviam em Odivelas e recebiam apoio e formação no Centro Ismaili, que ajuda a comunidade de refugiados em Portugal.
As vítimas mortais são duas mulheres, de 24 e 49 anos, que trabalhavam no Centro Ismaili precisamente nos serviços de apoio aos refugiados.