Cerimónias do 5 de outubro com bandeira a meia haste

por RTP
Lusa

A República portuguesa faz 109 anos e as cerimónias que assinalaram a sua implantação, decorreram este ano sem discursos, devido a ser dia de reflexão, véspera das eleições legislativas. A bandeira nacional ficou a meia haste, cumprindo o dia de luto nacional pela morte de Diogo Freitas do Amaral.

As cerimónias decorreram, como habitualmente, na varanda dos Paços do Concelho, em Lisboa, onde foi proclamada a República.

O Presidente da República presidiu aos momentos solenes, ao lado do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

O Presidente da República recebeu honras militares, seguindo-se o hastear da bandeira nacional na varanda do Salão Nobre da autarquia, ao som do Hino Nacional, tocado pela Banda da Guarda Nacional Republicana.

Marcelo Rebelo de Sousa depois deixou a bandeira nacional a meia haste, cumprindo o dia de luto nacional pela morte de Freitas do Amaral.

As comemorações foram encerradas com a explicação da partitura original do Hino Nacional, que se encontra exposta no átrio dos Paços do Concelho, pela diretora do Museu da Presidência da República, Maria Antónia Pinto de Matos.

A cerimónia do 05 de Outubro deste ano foi ajustada para um formato mais curto, sem intervenções públicas, por se realizar na véspera das legislativas, tendo terminado às 09:30 em ponto.

O 05 de Outubro voltou a ser feriado nacional em 2016 - tinha sido eliminado em 2013 pelo anterior Governo PSD/CDS-PP - e é uma das quatro datas anuais em que o chefe de Estado tem discursos protocolares, juntamente com o 25 de Abril, o 10 de Junho e Dia de Ano Novo.



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