Chega prometeu e avançou com moção de censura ao Governo

por Teresa Borges - Antena 1

Foto: António Pedro Santos - Lusa

O Chega de André Ventura apresentou formalmente a moção de censura ao Governo. Em causa esta a falta de explicações do primeiro-ministro sobre a empresa do ramo imobiliário, que está em nome da mulher e dos filhos de Luís Montenegro.

Um assunto que, para André Ventura, mancha a imagem e a reputação do país. A iniciativa deu entrada esta terça-feira no Parlamento.

No texto, o Chega escreve que a imagem de portugal volta a ser beliscada pelas polémicas que atingem o Governo.

Uma moção de censura condenada ao chumbo, uma vez que PS, Bloco de Esquerda e PCP prometem votar contra a iniciativa. 

Pedro Nuno Santos recusa dar a mão ao Chega nesta moção de censura, mas volta a pedir explicações ao primeiro-ministro sobre esta empresa imobiliária. O secretário-geral do PS traça mesmo um paralelismo entre caso e o que levou à demissão do antigo secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias.
Para o comentador de política da Antena 1 Raúl Vaz, há uma diferença significativa entre este pedido de esclarecimentos lançado por Pedro Nuno Santos e a moção de censura do Chega.
A moção do chega, analisa o comentador, serve para desviar as atenções dos diversos casos em que o partido de André Ventura se tem visto envolvido nos últimos tempos.


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