Cimeira NATO. F16 portugueses em missão da NATO na Estónia patrulham os céus do Báltico

Há F16 portugueses em missão da NATO na Estónia. O Destacamento português patrulha os céus do Báltico 24 horas por dia.

Antena 1 /

Foto: Força Aérea Portuguesa

Os três países da região não têm meios aéreos com capacidade de interceção e os pilotos portugueses sabem podem ser chamados a qualquer altura para averiguar o que se passa.

A missão portuguesa foi destacada pela NATO no seu site oficial.

É uma missão nacional destacada pela Aliança: a Força Aérea Portuguesa está a proteger os céus da Estónia e arredores no âmbito da missão de Policiamento Aéreo do Báltico da NATO.

Os pilotos de caça e a equipa portuguesa chegaram à base Aérea de Ämari no final de maio, substituindo um outro destacamento português.

Na base estão quatro caças F-16, prontos para reagir a qualquer momento como explica o Tenente-Coronel João Gonçalves, comandante do destacamento nacional

“Portanto, estamos aqui para proteger o espaço aéreo do Báltico e numa postura de fase de Alerta de Reação Rápida e prontos para acionar os nossos F-16 caso haja necessidade disso”.

Como os Estados Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia – não possuem caças supersónicos capazes de realizar interceções, os Aliados da NATO disponibilizam meios, militares e humanos, em regime de rotação.

A sede desta missão tem base na Lituânia e um destacamento adicional na Estónia.

“Sempre que temos, por exemplo, um avião russo a atravessar o espaço aéreo internacional e não responde aos comandos Controlo de Tráfego Aéreo, nesse caso é preciso levantar voo, ir até ao local, intercetar os aviões, interrogá-los e fornecer mais informações à NATO.”

A missão inclui ainda o contacto e acompanhamento de aeronaves civis que perderam a comunicação com os controladores de tráfego aéreo.

O policiamento aéreo da NATO é uma missão em tempo de paz realizada 24 horas por dia, 365 dias por ano.
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