País
Cinco urgências de ginecologia e obstetrícia fechadas e Amadora-Sintra demorado em dia de Natal
Os encerramentos ocorrem nos hospitais de Portimão, Santarém, Vila Franca de Xira, Caldas da Rainha e Setúbal. No Hospital Amadora-Sintra, crescem as horas de espera na urgência geral.
Esta quinta-feira, dia de Natal, estão fechados cinco serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia em unidades do Serviço Nacional de Saúde. Trata-se dos hospitais de Portimão, Santarém, Vila Franca de Xira, Caldas da Rainha e Setúbal. Na sexta-feira, soma-se a este conjunto a urgência das mesmas especialidades no Barreiro.Há também urgências condicionadas neste feriado. Estão abertas apenas para utentes referenciados pelo CODU e pelo Instituto Nacional de Emergência Médica.
Em Vila Franca de Xira, a urgência de pediatria encontra-se condicionada ao longo do dia e a norte, no Hospital de Santa Maria da Feira, o serviço análogo estará condicionado em determinado períodos.
O mesmo acontece com as urgências de obstetrícia dos hospitais de Leiria, Abrantes e São Francisco Xavier, em Lisboa.
No Hospital de Braga, durante todo o dia, são somente atendidas urgências internas e referenciadas pelo CODU, INEM e SNS24.
14 horas de espera no Amadora-Sintra
Pouco depois das 9h00, a equipa de reportagem da RTP no Hospital Amadora-Sintra dava conta de um quadro complexo na urgência geral, onde, àquela hora, um utente a quem fosse atribuída a pulseira amarela teria de aguardar cerca de 14 horas pela primeira observação. Isto quanto o tempo recomendado é de uma hora. Bom Dia Portugal | 25 de dezembro de 2025
Os utentes com pulseira verde, considerados menos urgentes, teriam de esperar quase 18 horas pelo atendimento.
Ao início da manhã, as urgências do Hospital Fernando Fonseca eram aquelas que recebiam o maior número de utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Cirurgias programadas suspensas
As cirurgias programadas no Serviço Nacional de Saúde estão suspensas até à próxima segunda-feira.
Na véspera de Natal, em visita ao Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, o diretor Executivo do SNS reconhecia que a época de Natal seria complicada. Ainda assim, Álvaro Almeida quis sublinhar que, face a um período de tolerâncias de ponto, os serviços apresentam uma atividade que “é mais do que aquilo que habitualmente se faz aos fins de semana”.
“Há metade dos profissionais que fazem tolerância no dia 26 e outra metade no outro dia e, dessa forma, asseguram alguma atividade normal, alguma atividade de consultas, cirurgias mais prioritárias, consultas agudas”, fez notar. Telejornal | 24 de dezembro de 2025“Estamos a responder para assegurar que não tenhamos um período muito longo, que seriam cinco dias, se fosse assim, para não termos cinco dias seguidos sem atividade para além da atividade de urgência. O SNS respondeu dessa forma e as unidades estão a assegurar esses níveis mínimos de funcionamento”, acentuou Álvaro Almeida.
Quanto à redução das cirurgias, o diretor executivo do SNS quis separar “a redução da atividade que resulta de termos cinco dias de tolerância de ponto, feriados e fim de semana” do facto de “haver unidades, nomeadamente aquelas que já estão no nível três dos planos de contingência, onde os seus planos de contingência nesse nível pressupõem a suspensão da atividade cirúrgica, primeiro da atividade cirúrgica adicional e depois mesmo a atividade cirúrgica base”.
No primeiro caso, ainda de acordo com o responsável, a primeira a ser reduzida “é a atividade programada não prioritária”, como “uma série de cirurgias não prioritárias que não vão ser realizadas”.
“A maior parte das unidades já não tinham programado cirurgias para o dia 26, porque é uma época em que as pessoas não gostam de ter cirurgias”, prosseguiu.
c/ Lusa
Em Vila Franca de Xira, a urgência de pediatria encontra-se condicionada ao longo do dia e a norte, no Hospital de Santa Maria da Feira, o serviço análogo estará condicionado em determinado períodos.
O mesmo acontece com as urgências de obstetrícia dos hospitais de Leiria, Abrantes e São Francisco Xavier, em Lisboa.
No Hospital de Braga, durante todo o dia, são somente atendidas urgências internas e referenciadas pelo CODU, INEM e SNS24.
14 horas de espera no Amadora-Sintra
Pouco depois das 9h00, a equipa de reportagem da RTP no Hospital Amadora-Sintra dava conta de um quadro complexo na urgência geral, onde, àquela hora, um utente a quem fosse atribuída a pulseira amarela teria de aguardar cerca de 14 horas pela primeira observação. Isto quanto o tempo recomendado é de uma hora. Bom Dia Portugal | 25 de dezembro de 2025
Os utentes com pulseira verde, considerados menos urgentes, teriam de esperar quase 18 horas pelo atendimento.
Ao início da manhã, as urgências do Hospital Fernando Fonseca eram aquelas que recebiam o maior número de utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Cirurgias programadas suspensas
As cirurgias programadas no Serviço Nacional de Saúde estão suspensas até à próxima segunda-feira.
Na véspera de Natal, em visita ao Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, o diretor Executivo do SNS reconhecia que a época de Natal seria complicada. Ainda assim, Álvaro Almeida quis sublinhar que, face a um período de tolerâncias de ponto, os serviços apresentam uma atividade que “é mais do que aquilo que habitualmente se faz aos fins de semana”.
“Há metade dos profissionais que fazem tolerância no dia 26 e outra metade no outro dia e, dessa forma, asseguram alguma atividade normal, alguma atividade de consultas, cirurgias mais prioritárias, consultas agudas”, fez notar. Telejornal | 24 de dezembro de 2025“Estamos a responder para assegurar que não tenhamos um período muito longo, que seriam cinco dias, se fosse assim, para não termos cinco dias seguidos sem atividade para além da atividade de urgência. O SNS respondeu dessa forma e as unidades estão a assegurar esses níveis mínimos de funcionamento”, acentuou Álvaro Almeida.
Quanto à redução das cirurgias, o diretor executivo do SNS quis separar “a redução da atividade que resulta de termos cinco dias de tolerância de ponto, feriados e fim de semana” do facto de “haver unidades, nomeadamente aquelas que já estão no nível três dos planos de contingência, onde os seus planos de contingência nesse nível pressupõem a suspensão da atividade cirúrgica, primeiro da atividade cirúrgica adicional e depois mesmo a atividade cirúrgica base”.
No primeiro caso, ainda de acordo com o responsável, a primeira a ser reduzida “é a atividade programada não prioritária”, como “uma série de cirurgias não prioritárias que não vão ser realizadas”.
“A maior parte das unidades já não tinham programado cirurgias para o dia 26, porque é uma época em que as pessoas não gostam de ter cirurgias”, prosseguiu.
c/ Lusa