País
CIP: "Não há empresas paradas" e a "economia real está a funcionar"
A Confederação Empresarial de Portugal adianta que as faltas de trabalhadores oscilam entre os 2 e os 3%.
O presidente da CIP, Armindo Monteiro garante que "a economia real está a funcionar em todo o país" e que as faltas, "devem-se mais a dificuldades com os transportes públicos, e ao encerramento de escolas, do que a adesões à greve geral".
A Confederação Empresarial de Portugal adianta que fez uma ronda pelos
setores da grande distribuição, do têxtil, do calçado, da agroindústria, da indústria farmacêutica e da hospitalização privada, indústria química, indústrias extrativas e centros comerciais e concluiu que "a economia real está a funcionar em todo o país".
"A maioria das poucas faltas registadas pelas empresas contactadas devem-se mais a dificuldades causadas pelos transportes públicos, ou pelo encerramento da escola dos filhos, do que por trabalhadores que tenham aderido à greve".
O presidente da CIP, sublinha que se tem verificado ao longo do dia de hoje uma divergência entre a imagem transmitida pelo universo mediático, que praticamente só fala de adesões à greve no setor público, e a realidade vivida em todas as regiões do país.
"O balanço do dia de hoje é, em todo a máquina económica e empresarial do país, de normalidade. Uma normalidade quase total em quase todas as empresas, a qual praticamente só é perturbada pela ausência de transportes e pelo encerramento de serviços públicos".
O retrato transmitido pelo setor do calçado é que, segundo as informações recolhidas, o impacto da greve geral é muito marginal, inferior a 1%.
A Confederação Empresarial de Portugal adianta que fez uma ronda pelos
setores da grande distribuição, do têxtil, do calçado, da agroindústria, da indústria farmacêutica e da hospitalização privada, indústria química, indústrias extrativas e centros comerciais e concluiu que "a economia real está a funcionar em todo o país".
"A maioria das poucas faltas registadas pelas empresas contactadas devem-se mais a dificuldades causadas pelos transportes públicos, ou pelo encerramento da escola dos filhos, do que por trabalhadores que tenham aderido à greve".
O presidente da CIP, sublinha que se tem verificado ao longo do dia de hoje uma divergência entre a imagem transmitida pelo universo mediático, que praticamente só fala de adesões à greve no setor público, e a realidade vivida em todas as regiões do país.
"O balanço do dia de hoje é, em todo a máquina económica e empresarial do país, de normalidade. Uma normalidade quase total em quase todas as empresas, a qual praticamente só é perturbada pela ausência de transportes e pelo encerramento de serviços públicos".
O retrato transmitido pelo setor do calçado é que, segundo as informações recolhidas, o impacto da greve geral é muito marginal, inferior a 1%.
Quanto aos resultados apurados pela ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, "98% das empresas tiveram zero adesões à greve".
Nas restantes 2%, "as taxas de adesão variam entre 5 a 10% dos trabalhadores".
A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel fala de um impacto direto na ordem dos 5%, sublinhando que parte dessa adesão está relacionada com dificuldades logísticas. A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares fala de uma adesão residual, abaixo dos 2%.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) estima também um impacto inferior a 2%, sublinhando que este valor "inclui faltas por dificuldades de transporte, os quais, em rigor, não têm nada a ver com a adesão à greve".
A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel fala de um impacto direto na ordem dos 5%, sublinhando que parte dessa adesão está relacionada com dificuldades logísticas. A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares fala de uma adesão residual, abaixo dos 2%.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) estima também um impacto inferior a 2%, sublinhando que este valor "inclui faltas por dificuldades de transporte, os quais, em rigor, não têm nada a ver com a adesão à greve".
Quando aos setores da saúde – como a hospitalização privada, a indústria de medicamentos e as farmácias – as informações recolhidas pela CIP acompanham a tendência dos outros setores: os reportes recolhidos indicam que "está tudo a funcionar normalmente e sem adesões à greve".
A APQuímica – Associação Portuguesa da Química, Petroquímica e Refinação informou, por seu lado, que há "menos de 3% de empresas afetadas, no geral de menor dimensão e que não trabalham cadeias de valor essenciais". Segundo a APQuímica, a pequena quantidade de trabalhadores a faltar "não implicou qualquer tipo de paragem". O balanço é "impacto nulo, ou quase nulo".
A grande distribuição também registou pouquíssimas faltas de trabalhadores nos supermercados. A Mercadona informou mesmo que se verifica "um zero técnico de adesão à greve: tudo a funcionar com normalidade".
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais reportou que, no seu universo, apenas registou o encerramento de uma Loja do Cidadão devido à greve na Função Pública. A APIGRAF – Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Embalagem e de Comunicação Digital registou zero adesões na maioria das empresas que representa, à exceção de uma, a qual teve 10% de adesão à greve geral.
A Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais (Assimagra) assinala que "no setor dos recursos minerais não temos registo por parte dos nossos associados de qualquer impacto da greve no normal funcionamento das empresas". Também no setor segurador a adesão se revelou "muito pouco expressiva".
A APQuímica – Associação Portuguesa da Química, Petroquímica e Refinação informou, por seu lado, que há "menos de 3% de empresas afetadas, no geral de menor dimensão e que não trabalham cadeias de valor essenciais". Segundo a APQuímica, a pequena quantidade de trabalhadores a faltar "não implicou qualquer tipo de paragem". O balanço é "impacto nulo, ou quase nulo".
A grande distribuição também registou pouquíssimas faltas de trabalhadores nos supermercados. A Mercadona informou mesmo que se verifica "um zero técnico de adesão à greve: tudo a funcionar com normalidade".
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais reportou que, no seu universo, apenas registou o encerramento de uma Loja do Cidadão devido à greve na Função Pública. A APIGRAF – Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Embalagem e de Comunicação Digital registou zero adesões na maioria das empresas que representa, à exceção de uma, a qual teve 10% de adesão à greve geral.
A Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais (Assimagra) assinala que "no setor dos recursos minerais não temos registo por parte dos nossos associados de qualquer impacto da greve no normal funcionamento das empresas". Também no setor segurador a adesão se revelou "muito pouco expressiva".